Nunca num conflito tinham morrido tantos funcionários da organização chefiada por António Guterres. Desde 7 de outubro, 102 pessoas morreram.
Em 78 anos de história, a Organização das Nações Unidas (ONU) nunca perdeu tantos funcionários como em Gaza. A ONU emitiu um comunicado na segunda-feira para alertar que os seus representantes também estão a ser alvo dos bombardeamentos israelitas.
REUTERS/Denis Balibouse
Desde 7 de outubro, quando o conflito entre Israel e o Hamas se agudizou, 102 funcionários da Agência das Nações Unidas de Assistência aos Refugiados da Palestina no Próximo Oriente (UNRWA) morreram e 27 ficaram feridos na Faixa de Gaza.
"Nas últimas 24 horas, um membro do staff da UNRWA foi morta com a sua família no norte da Faixa de Gaza devido aos bombardeamentos", indicou a agência. "Este é o maior número de funcionários da ONU mortos em conflito em toda a história da organização."
Em todo o mundo, os gabinetes da ONU colocaram as suas bandeiras a meia-haste e foi assinalado um minuto de silêncio para honrar os colegas mortos em Gaza. "Nunca serão esquecidos", garantiu o secretário-geral da ONU, António Guterres.
Cerca de 13 mil elementos da ONU trabalham em Gaza e muitos morreram com as suas famílias. "Eram professores, diretores de escolas, médicos, engenheiros, staff de apoio e um psicólogo", lê-se no comunicado.
Até agora, mais de 11 mil pessoas morreram em Gaza, incluindo mais de 4 mil crianças. No dia 7 de outubro, morreram às mãos do Hamas 1.200 israelitas.
A UNRWA é a principal agência da ONU a operar em Gaza e abriga cerca de 780 mil pessoas em mais de 150 locais. Esta agência foi criada após a primeira guerra entre Israel e os árabes, em 1948.
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