Instalações já não funcionam como um hospital face à falta de energia e aos combates nas proximidades. Tedros Adhanom Ghebreyesus exige cessar-fogo.
O hospital al-Shifa, o maior da Faixa de Gaza, deixou de funcionar, afirmou o diretor-geral da Organização Mundial da Saúde (OMS). Segundo Tedros Adhanom Ghebreyesus, as mortes de pacientes têm aumentado: entre elas, as de três recém-nascidos. Mais bebés estão em risco devido às falhas de energia e aos combates nas proximidades.
REUTERS/Doaa Rouqa
Os hospitais a norte da Faixa têm sido alvo de bloqueio pelas forças israelitas, apontam as equipas médicas. Do seu lado, Israel diz que o Hamas tem centros de comando debaixo e perto dos hospitais.
A OMS conseguiu falar com funcionários do hospital, que descreveram uma situação "desastrosa e perigosa", segundo o diretor-geral. Por isso, Tedros Adhanom Ghebreyesus apela ao cessar-fogo. "O mundo não pode ficar em silêncio enquanto hospitais, que deviam ser portos seguros, são transformados em cenas de morte, devastação e desespero."
.@WHO has managed to get in touch with health professionals at the Al-Shifa hospital in #Gaza.
The situation is dire and perilous.
It's been 3 days without electricity, without water and with very poor internet which has severely impacted our ability to provide essential…
No dia 11 de novembro, após uma cimeira, os países árabes também pediram ao Tribunal Penal Internacional que investigasse "os crimes de guerra e crimes contra a Humanidade que Israel está a cometer" nos territórios palestinianos.
Segundo a Cruz Vermelha palestiniana, o segundo maior hospital de Gaza, o al-Quds, também está fora de serviço. Os enfermeiros e médicos tentam tratar as pessoas com escassos medicamentos, comida e água.
O país chefiado por Benjamin Netanyahu garante que está a tentar libertar mais de 200 reféns e que os hospitais deviam ser evacuados. Tanto a União Europeia como os EUA confirmaram que os hosptitais e os civis estão a ser usados pelo Hamas como escudos humanos.
Desde os ataques do Hamas de 7 de outubro, em que morreram 1.200 israelitas, morreram na Faixa de Gaza 11.078 pessoas.
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O humor deve ser provocador, desafiar convenções e questionar poderes. É um pilar saudável da liberdade de expressão. Mas quando deixa de ser crítica legítima e se transforma num ataque reiterado e desproporcional, com efeitos concretos e duradouros na vida das pessoas, deixa de ser humor.
Queria identificar estes textos por aquilo que, nos dias hoje, é uma mistura de radicalização à direita e muita, muita, muita ignorância que acha que tudo é "comunista"
Até porque os primeiros impulsos enganam. Que o diga o New York Times, obrigado a fazer uma correcção à foto de uma criança subnutrida nos braços da sua mãe. O nome é Mohammed Zakaria al-Mutawaq e, segundo a errata do jornal, nasceu com problemas neurológicos e musculares.