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País vizinho discute se aprova o governo formado pelo PP. Partido foi o mais votado nas legislativas, mas não tem a maioria que precisa para governar. Feijóo apontou as suas críticas ao possível perdão dos independentistas prometido por Sánchez para formar governo.
Arrancou em Espanha o debate para a tentativa de investidura de Alberto Nuñez Feijóo, líder do PP, como chefe de governo. A votação será esta semana, mas a esperança de que o seu governo seja aprovado não é muita, o PP não conseguiu a maioria no parlamento. Por isso, no discurso, Feijóo atirou ao seu opositor - o atual primeiro-ministro Pedro Sánchez - e a sua intenção de perdoar as acusações judiciais aos independentistas catalães e lançar as bases para um referendo na região.
REUTERS/Juan Medina
"Isso bastaria, mas não o farei porque tenho princípios, limites e palavra", acusou Feijóo, fechando assim a porta a qualquer compromisso com os independentistas. O líder do PP garantiu que não vai renunciar "à igualdade dos espanhóis, nem farei malabarismos para ser presidente do Governo".
No seu discurso aos parlamentares lembrou que "o PP ganhou as eleições" e fez disso o seu principal trunfo. "Nas municipais, nas autonómicas e nas gerais de 23 de julho", estas últimas com 137 lugares, "mais do que alguma vez conseguiu Pedro Sánchez em qualquer eleição a que se apresentou".
Depois das críticas ao ainda líder do governo, Feijóo apontou os seus objetivos: recuperar o "entendimento" e impulsionar "os amplos consensos que Espanha precisa". "Puigdemont [antigo líder da Catalunha, deputado europeu e procurado pela justiça] quer um presidente aliado na sua luta e tanto lhe faz que seja do PP ou do PSOE", apontou. Garantindo: "Tenho ao meu alcance os votos para ser presidente do governo, mas a minha honestidade e a responsabilidade impedem-me de o fazer".
Por oposição a este possível acordo entre o PSOE e os independentistas, Feijóo pretende incorporar na lei o crime de deslealdade constitucional e aumentar as penas de apropriação indevida de dinheiros públicos. O popular apontou ainda que a fraca expressão dos independentistas nas urnas na eleição legislativa - 5,5% no total dos movimentos - mostra que a população espanhola não lhes deu um claro apoio.
Feijóo propôs no parlamento formar governo sozinho, mas sublinhou que não governará "em solidão". Prometendo grandes pactos de Estado nas áreas da economia, da família, bem-estar, água e território.
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