Duas resoluções conjuntas de ERC e Junts determinam as condições para líder do PSOE poder formar governo. Mas Feijóo ainda tem outra tentativa.
A investidura de Pedro Sánchez só acontece se houver referendo à independência da Catalunha, além da amnistia para os envolvidos na consulta popular de 2017. É o que determina o acordo entre os partidos ERC e Junts per Catalunya de que o líder do PSOE precisa para conseguir manter-se como presidente do governo de Espanha,.
REUTERS/Susana Vera
"O Parlamento [da Catalunha] pronuncia-se a favor de que as forças políticas catalãs com representação nas Cortes [Gerais, o Parlamento espanhol] não deem apoio a uma investidura de um futuro governo espanhol que não se comprometa a trabalhar para tornar efetivas as condições para celebrar um referendo", indica a resolução alvo de acordo entre ERC e Junts e que será votada pelo Parlamento catalão na sexta-feira, 29, dia em que o líder do PP Alberto Núñez Feijóo se submete a um novo voto de investidura após ter falhado o primeiro no dia 27.
Esta sexta-feira, Alberto Núñez Feijóo só precisa de maioria simples, mas já no dia 27 obteve mais quatro votos contra que a favor.
Noutra resolução conjunta, os partidos independentistas catalães mantêm ainda "a necessidade de uma lei de amnistia para deixar sem efeito o que se tinha definido como uma infração penal ou administrativa relativa à defesa do exercício ao direito da autodeterminação da Catalunha".
Face à investidura de Feijóo que se adivinha fracassada, o rei deverá abrir uma nova ronda de consulta aos partidos espanhóis e convidar outro candidato a formar governo, o que dará a oportunidade a Sánchez.
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