Congresso não deu a maioria simples ao líder do PP de que este precisava. Rei deve convidar PSOE a tentar investidura.
O líder do PP, Alberto Nuñez Feijóo, falhou esta sexta-feira a segunda votação no congresso para formar governo. Precisava de uma maioria simples - depois daprimeira votação ter falhadona quarta-feira -, mas ficou aquém desse resultado.
REUTERS/Susana Vera
Caberá agora a Pedro Sánchez, do PSOE, a tentativa de formar governo. Caso falhe, seguem-se novas eleições em janeiro.
Feijóo assumiu a derrota num discurso em que advertiu Sánchez de que o PP não se vai abster se o rei o designar como candidato à investidura. "Não nos peçam para que façamos o que vocês se negaram a fazer." Antes da votação, Feijóo, que lidera o partido mais votado das legislativas, mas sem maioria, ainda pediu ao PSOE que se abstivesse e deixasse o PP governar por dois anos.
O líder do PP voltou a sublinhar que se conseguir chegar ao governo, o PSOE fica ligado ao apoio aos independentistas da Catalunha. Já que estesaprovaram que só com uma amnistia dos independentistas e um referendo podem apoiar um governo de Sánchez.
Na votação desta sexta-feira, Feijóo contou com 172 votos a favor (137 do PP, 33 do Vox, e da Coligação Canária e 1 da UPN) e 177 votos contra (do PSOE, Sumar, ERC, Junts, EH Bildu, PNV e BNG). Ficou a quatro votos de conseguir a maioria para formar governo.
Esta tarde a presidente do congresso vai ao Palácio da Zarzuela comunicar ao rei o falhanço da investidura do PP para o governo. Cabendo a Felipe VI convidar Sánchez para fazer aprovar o seu governo entre os deputados.
Para poder adicionar esta notícia aos seus favoritos deverá efectuar login.
Caso não esteja registado no site da Sábado, efectue o seu registo gratuito.
Para poder votar newste inquérito deverá efectuar login.
Caso não esteja registado no site da Sábado, efectue o seu registo gratuito.
O espaço lusófono não se pode resignar a ver uma das suas democracias ser corroída perante a total desatenção da opinião pública e inação da classe política.
É muito evidente que hoje, em 2025, há mais terraplanistas, sim, pessoas que acreditam que a Terra é plana e não redonda, do que em 1925, por exemplo, ou bem lá para trás. O que os terraplanistas estão a fazer é basicamente dizer: eu não concordo com o facto de a terra ser redonda.
O regresso de Ventura ao modo agressivo não é um episódio. É pensado e planeado e é o trilho de sobrevivência e eventual crescimento numa travessia que pode ser mais longa do que o antecipado. E que o desejado. Por isso, vai invocar muitos salazares até lá.