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Republicano declarou-se "orgulhoso" por o FBI ter a "coragem" de reabrir a investigação sobre os e-mails da adversária e insistiu em que é importante evitar que Hillary Clinton "leve os seus artifícios criminosos para a Casa Branca"
A polícia federal dos Estado Unidos (FBI) anunciou, esta sexta-feira, que reabriu a investigação sobre o e-mail da candidata presidencial democrata Hillary Clinton, quando era secretária de Estado, depois da descoberta de novas mensagens "que parecem ser pertinentes". O candidato republicado Donald Trump já festejou a decisão.
O director do FBI, James Comey, disse que a polícia federal "dará passos apropriados de investigação" para decidir se um novo conjunto de mensagens de correio electrónico da Hillary Clinton contém informação classificada e para "decidir da sua importância para a investigação".
O caso do e-mail de Hillary Clinton refere-se à utilização pela então chefe da diplomacia dos Estados Unidos de um servidor privado, em vez dos equipamentos oficiais. A reabertura da investigação ocorre a uma semana e meia das eleições presidenciais de 8 de Novembro.
Donald Trump considerou "um grande anúncio" a reabertura da investigação, dizendo esperar que "finalmente se faça justiça". "É um grande anúncio. Talvez finalmente se faça justiça", afirmou Trump numa acção de campanha em Manchester, no estado de New Hampshire, entre os já habituais gritos dos seus apoiantes, que repetiam "Mete-a na Prisão!".
O magnata do imobiliário declarou-se "orgulhoso" por o FBI ter a "coragem" de reabrir a investigação e insistiu em que é importante evitar que Hillary Clinton "leve os seus artifícios criminosos para a Casa Branca". "Dito isto, o resto do meu discurso vai ser muito aborrecido", gracejou Trump.
Em Julho, Hillary Clinton foi interrogada durante mais de três horas pelo FBI sobre o assunto e dias mais tarde o Departamento de Justiça decidiu encerrar o caso por recomendação da própria polícia federal, que não encontrou indícios para apresentar queixa. Na altura, James Comey indicou que a ex-secretária de Estado tinha atuado de maneira "extremamente descuidada" com a informação enquanto liderou a diplomacia norte-americana.
A polémica com o e-mail de Hillary Clinton começou no início de 2015, quando a imprensa norte-americana revelou que, durante os quatro anos em que esteve no Departamento de Estado, a antiga secretária de Estado usou sempre uma conta pessoal durante as suas comunicações, com um servidor privado.
A ex-primeira-dama reconheceu que deveria ter sido "mais inteligente" e usar o seu e-mail oficial e entregou 55 mil páginas de correios, mas levantou-se a questão se Hillary Clinton teria tratado indevidamente informação classificada do Governo ao usar o seu correio pessoal.
O Departamento de Estado identificou cerca de 2.100 correios electrónicos do servidor de Hillary Clinton com informação confidencial, tendo assegurado que muitos deles não foram considerados classificados no momento do envio.
FBI reabre investigação a Hillary e Trump rejubila
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