Hamas diz que não tem mais mulheres e crianças reféns, o que Israel nega. Sul da Faixa de Gaza está sob bombardeamentos e Telavive foi atingida por rockets.
Os Estados Unidos exigiram a Israel que evite os ataques a civis, dias depois de ter caído a trégua entre o país e o grupo terrorista Hamas que matou mais de 15 mil palestinianos. Kamala Harris, vice-presidente dos EUA, disse que demasiados palestinianos inocentes foram mortos em Gaza e o seu secretário da Defesa, Lloyd Austin, reforçou que Israel tem a "responsabilidade moral" de proteger os civis.
Israel Defense Forces/Handout via REUTERS
Os pedidos surgem enquanto o sul da Faixa de Gaza, para onde Israel disse primeiramente que os civis se deviam dirigir, está a ser atingido com ataques aéreos e de artilharia que os palestinianos temem ser o prelúdio de uma invasão terrestre. Israel ordenou a evacuação de várias áreas junto a Khan Younis e o primeiro-ministro israelita, Benjamin Netanyahu, afirmou que está em coordenação com os EUA e organizações para definir "áreas seguras" para os civis.
Porém, estas ONG, detalha a Reuters, não é possível fazer o ajuste às ordens de evacuação facilmente devido à fraca ligação de Internet para acompanhar as informações e às falhas de fornecimento de eletricidade.
Os bombardeamentos israelitas estão a atingir Khan Younis e Rafah, empurrando cada vez mais os palestinianos rumo ao Egito. Os hospitais têm muitas dificuldades em ligar com o fluxo de feridos.
Desde o fim da trégua na sexta-feira, 1 de dezembro, 193 palestinianos morreram.
Este sábado, 2 de dezembro, o Hamas revelou que mais nenhum dos reféns será devolvido até ao fim da guerra e que não tem nem crianças nem mulheres sob seu poder: caso haja desaparecidos entre estes dois grupos, diz não ter informação. Os restantes reféns são soldados e homens civis que cumpriram o serviço militar obrigatório.
Israel acusa o Hamas de não ter libertado todas as mulheres e reféns. Esta noite, o Hamas atingiu a cidade de Telavive com rockets.
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