Sábado – Pense por si

Alexandra Cunha: “Não sou transfóbica, quero justiça”

Susana Lúcio
Susana Lúcio 02 de dezembro de 2023 às 18:00

Alexandra Cunha recusou-se a competir na liga feminina britânica de bilhar e abriu a discussão. Garante ser injusto, porque quem foi um homem tem vantagens até na tacada.

Não tenho nada contra as pessoas que mudam de sexo”, garante à SÁBADO Alexandra Cunha, a portuguesa, de 49 anos, que a semana passada saltou para a ribalta internacional ao recusar-se jogar pool inglês (bilhar), a modalidade em que é número cinco do ranking mundial, contra mulheres trans. A jogadora, campeã nacional 14 vezes, até começou por não ver qualquer problema na inclusão de trans na liga feminina. “Nunca tive problemas em jogar contra homens”, diz. “Jogo numa liga local masculina e estou no topo da tabela”, sublinha.

Para continuar a ler
Já tem conta? Faça login

Assinatura Digital SÁBADO GRÁTIS
durante 2 anos, para jovens dos 15 aos 18 anos.

Saber Mais
No país emerso

Por que sou mandatária de Jorge Pinto

Já muito se refletiu sobre a falta de incentivos para “os bons” irem para a política: as horas são longas, a responsabilidade é imensa, o escrutínio é severo e a remuneração está longe de compensar as dores de cabeça. O cenário é bem mais apelativo para os populistas e para os oportunistas, como está à vista de toda a gente.