George Santos é acusado de usar dados para financiar a campanha. Pretende concorrer às eleições de 2024.
O congressista norte-americano George Santos foi esta terça-feira alvo de novas acusações criminais. O político, que quer concorrer às eleições de 2024, é suspeito de arrecadar fundos da sua campanha para a sua conta pessoal e de usar informações dos cartões de crédito dos seus apoiantes para fazer contribuições adicionais para a sua campanha, sem que tivesse havido qualquer consentimento da parte dos mesmos.
REUTERS/Shannon Stapleton
No Tribunal Federal de Central Islip, em Nova Iorque, tanto o deputado como Nancy Marks, a sua funcionária que efetuava as operações monetárias, são acusados da prática de 23 crimes. Em maio, quando o caso foi apresentado, o documento continha 13 acusações, incluindo lavagem de fundos para pagamento de despesas pessoais, fraude eletrónica, roubo de fundos públicos e mentira em formulários de divulgação federal.
No processo, ambos os réus são acusados de terem criado relatórios falsos para fazer parecer que a campanha tinha angariado 250 mil dólares (235 mil euros) em apenas três meses. Curiosamente, este é o limite imposto para ser elegível a receber o apoio financeiro do Partido Republicano a que Santos pertence, disseram os procuradores.
À Comissão Eleitoral Federal (FEC) tanto o deputado, como a sua funcionária, justificaram a situação ao dizer que as contribuições financeiras que receberam foram realizadas pelos seus familiares. O republicano acrescentou ainda que o próprio teria feito um empréstimo de 500 mil dólares (471 mil euros) para a sua campanha. No entanto, e de acordo com a acusação, na altura a sua conta bancária continha apenas 8 mil dólares (quase 8 mil euros).
Até ao momento, o advogado de Santos ainda não comentou o sucedido. O republicano, que deve voltar a tribunal do dia 27 de outubro para marcar presença numa audição, encontra-se agora em liberdade sob uma fiança de 500 mil dólares (471 mil euros).
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