Três pessoas morreram após um tiroteio dentro de uma sala de aula de uma universidade em Roterdão, nos Países Baixos. Uma mulher de 39 anos e uma professora de 42 anos da Universidade Erasmus tiveram morte imediata, revelou o chefe da polícia local, Fred Westerbeke. Mais tarde, a filha de uma delas, de 14 anos, acabou por não resistir aos ferimentos.
REUTERS/Piroschka van de Wouw
Segundo a polícia, o atirador era conhecido das autoridades por maus-tratos a animais e era aluno do centro médico.
"Não podemos ainda dizer nada sobre os motivos destes atos terríveis. O inquérito prossegue", declarou o procurador-geral, Hugo Hillenaar, sublinhando que o agressor está a cooperar com os investigadores.
O homem abriu fogo dentro de um apartamento da cidade portuária neerlandesa, matando uma mulher de 39 anos e ferindo com gravidade a filha, de 14 anos, que entretanto sucumbiu aos ferimentos, explicou o chefe da polícia, Fred Westerbeke.
A seguir, entrou numa sala de aulas do hospital universitário Erasmus e abriu novamente fogo, matando um professor de 46 anos.
De ambas as vezes, também ateou incêndios atirando ‘cocktails’ Molotov, rapidamente extintos mas que causaram pânico.
Unidades de elite da polícia irromperam pelo hospital, enquanto os profissionais de saúde tentavam de lá retirar os doentes utilizando cadeiras de rodas ou macas.
A polícia tinha antes declarado que o suspeito envergava roupa "de combate", que era grande, com cabelos negros e que carregava uma mochila.
Imagens divulgadas na comunicação social mostravam uma coreografia de helicópteros, bem como atiradores de elite instalados em telhados próximos.
"Estou triste e revoltado", disse à imprensa o presidente da Câmara de Roterdão, Ahmed Abutaleb, descrevendo o dia de hoje como um "dia negro" para a sua cidade.
O primeiro-ministro neerlandês, Mark Rutte, expressou "grande consternação".
"Os meus pensamentos estão com as vítimas deste atentado, com os seus entes queridos e com todos aqueles que tiveram um medo imenso", escreveu na rede social X (antigo Twitter).
O rei Willem-Alexander e a rainha Maxima disseram estar "de coração" com as pessoas que estão a sofrer uma "dor intensa".
Roterdão é palco frequente de ataques com armas de fogo, geralmente atribuídos a ajustes de contas entre ‘gangs’ de droga rivais.
Em 2019, três pessoas foram abatidas a tiro num elétrico em Utreque, o que originou uma grande caça ao homem.
Em 2011, o país ficou em choque quando Tristan van der Lis, de 24 anos, matou seis pessoas e feriu mais dez num centro comercial cheio de gente.
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