O diploma deverá ser votado muito em breve na Câmara dos Deputados, antes de ser examinado pelo Senado.
Cerca de 15.000 pessoas manifestaram-se hoje no centro de Madrid contra a lei de amnistia para os separatistas catalães, exigindo a demissão do primeiro-ministro, Pedro Sánchez.
REUTERS/Ana Beltran
A manifestação, na qual participaram representantes de partidos de direita e de extrema-direita, foi convocada depois de a Comissão de Justiça do Congresso dos Deputados ter dado luz verde à lei da amnistia.
No protesto, um grande cartaz mostrava Pedro Sánchez com um bigode semelhante ao de Hitler, com uma mensagem escrita em inglês: "A Espanha já não é uma democracia. Está a começar a tornar-se uma ditadura. SOS Europa", referiu a agência AFP.
"A democracia está mal, Sánchez não tem limites", declarou à AFP uma advogada, Ana Garcia, que condenou a "troca de votos" que Sánchez queria efetuar para se manter no poder.
O diploma deverá ser votado muito em breve na Câmara dos Deputados, antes de ser examinado pelo Senado.
A lei de amnistia para centenas de independentistas catalães tem sido o tema central da política espanhola desde as eleições legislativas antecipadas de julho, que não conseguiram dar a maioria absoluta a nenhum dos dois principais partidos, os socialistas de Sánchez e o Partido Popular de direita de Alberto Núñez Feijóo, deixando-os à mercê dos partidos regionais.
Os dois partidos separatistas da Catalunha exigiram uma amnistia aos seus militantes envolvidos na tentativa falhada de secessão da região em 2017 para apoiar o regresso de Sánchez ao poder, o que o governante aceitou.
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