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Em Israel, primeiro-ministro britânico insiste em ajuda humanitária para Gaza

Luana Augusto com Leonor Riso 19 de outubro de 2023 às 17:03
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Rishi Sunak esteve em Israel para mostrar solidariedade com o país. Primeiro-ministro britânico tenta agora negociar libertação de reféns.

O primeiro-ministro britânico esteve esta quinta-feira em Israel para se encontrar com o presidente Isaac Herzog, e com o primeiro-ministro Benjamin Netanyahu. Durante o encontro, Rishi Sunak demonstrou solidariedade com o país, e a sua vontade de negociar a libertação dos reféns e de fornecer ajuda humanitária àqueles que se encontram na Faixa de Gaza.

REUTERS/Ronen Zvulun

"Acima de tudo, estou aqui para expressar a minha solidariedade com o povo israelita", disse Sunak aos jornalistas, após a sua chegada ao aeroporto Ben Gurion, em Telavive. "Vocês sofreram um ato de terrorismo indescritível e horrível e quero que saibam que o Reino Unido e eu próprio vos apoiamos."

Assim como o presidente dos Estados Unidos Joe Biden, também Sunak apelou à entrada de ajuda humanitária em Gaza, através do Egito e à libertação de reféns. A Herzog, o líder do Reino Unido acrescentou ainda o pedido para que a escalada de violência fosse evitada. "O primeiro-ministro e o presidente Herzog enfatizaram a necessidade imperiosa de evitar uma nova escalada de violência na região", afirmou o gabinete do primeiro-ministro num comunicado citado pela Reuters.

Herzog entretanto já agradeceu a presença de Sunak, e sublinhou o apoio que foi dado ao país "para que possamos trazer de volta as pessoas decentes, honestas e inocentes, para viverem na fronteira em paz com os vizinhos palestinianos".

Para os próximos três dias é esperada ainda uma visita do primeiro-ministro britânico às capitais do Egito, Turquia e Catar, países considerados "vitais para defender a estabilidade regional, libertar reféns e permitir o acesso humanitário a Gaza." Sunak vai-se fazer acompanhar pelo ministro dos Negócios Estrangeiros, James Cleverly.

Durante a visita de Sunak, Netanyahu considerou que o ataque do Hamas que matou 1.400 pessoas se destinou a descarrilar esforços de paz na região. "Estávamos quase a expandir essa paz, e destruí-la foi uma das razões pelas quais esta ação aconteceu."

"Esta é a nossa hora mais negra. Isto significa que esta é uma guerra longa, e vamos precisar do vosso apoio contínuo."

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