Rei de Espanha convocará partidos no dia 17 de agosto para perceber se existe um governo viável.
Espanha foi a votos mas passadas duas semanas continua num gigante impasse político. Da esquerda à direita muitas têm sido as negociações mas, esta segunda-feira, o líder do Partido Popular (PP), Alberto Núñez Feijóo, deu a entender que a espera pode estar a chegar ao fim.
REUTERS/Juan Medina
Tudo porque o VOX, o partido de extrema-direita espanhol, anunciou que está disponível para abdicar de uma coligação e mesmo assim "apoiar uma maioria" de direita apenas com o objetivo de deixar o PSOE fora do governo. No entender do partido, uma governação socialista seria uma "destruição nacional" porque iria abrir portas a "pactos com separatistas catalães e bascos", nota aReuters.
Sem o VOX na equação há assim mais partidos – de dimensões menores – disponíveis para apoiar Feijóo. Uma afirmação vincada por Elias Bendodo, coordenador do PP, à Rádio COPE que disse que as "regras do jogo" tinham mudado e que "as partes que anteriormente assumiram posições enfrentam agora circunstâncias diferentes".
Mas todas as decisões parecem estar centradas num partido: o Partido Nacionalista Basco (PNV). Em 2018 o PNV apoiou o PP de Mariano Rajoy mas, nos últimos anos, veio a estreitar cada vez mais ligações com os socialistas, principalmente no País Basco. Este ano recusaram apoiar um governo que envolvesse o VOX e, mesmo com o partido de forma da equação, fizeram uma publicação no Twitter onde garantiam que a sua posição "não tinha mudado".
Já Isabel Rodriguez, porta-voz do governo socialista em funções, gravou um vídeo onde acusa o VOX de ter tomado a decisão em "reuniões secretas" com o PP. Nos encontros, o partido de extrema-direita terá prescindido de um lugar no governo em troca de o PP diminuir a sua agenda em temas como as alterações climáticas, os direitos LGBT e a violência de género.
Em Espanha, a maioria parlamentar situa-se nos 176 deputados o que deixa pouca margem para decisões. Juntos, o PP e o VOX contabilizam 170 lugares contra os 152 do PSOE com o SUMAR. De qualquer forma, certo é que no dia 17 de agosto será o PP a ter inicialmente oportunidade de formar governo. Sendo o partido com mais votos, o rei de Espanha, Felipe VI, irá convocar os seus líderes para perceber se há futuro político possível.
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