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Segundo a porta-voz do executivo comunitário, estas iniciativas podem contribuir para "escalar a situação".
A Comissão Europeia desencorajou esta segunda-feira iniciativas como a Flotilha Global Sumud, com portugueses a bordo, e que se dirige para Gaza, salientando haver parceiros no terreno com experiência na distribuição de ajuda humanitária à população.
Flotilha Humanitária já partiu para Gaza. Mariana Mortágua faz parte da tripulação
“Não encorajamos flotilhas como esta porque podem contribuir para escalar a situação, além de porem os participantes em risco”, disse a porta-voz do executivo comunitário Eva Hrncirova.
“Se os cidadãos europeus que viajam nas embarcações encontrarem problemas, pode haver algum tipo de escalada da situação”, acrescentou.
No entanto, sublinhou, “isto não significa que são justificáveis ataques, como os de drones” à flotilha de ajuda humanitária.
Integram a flotilha centenas de pessoas de 44 países, incluindo três portugueses: a deputada e dirigente do Bloco de Esquerda Mariana Mortágua, o ativista Miguel Duarte e a atriz Sofia Aparício.
Eva Hrncirova salientou que “a melhor maneira de distribuir ajuda humanitária é através dos parceiros [da UE], é assim que se tenta conseguir distribuir em grande escala, mantendo os canais abertos com Israel e falando com as autoridades israelitas”.
A porta-voz para a Preparação referiu que a UE tenta dissuadir as autoridades israelitas de criar obstáculos na logística ou no registo das organizações humanitárias e ainda aumentar o número de camiões que entram em Gaza:
“Principalmente, tentamos acabar com o sofrimento da população”, sublinhou.
Eva Hrncirova considerou ainda que a iniciativa, em junho, de enviar para a Faixa de Gaza a Flotilha da Liberdade “não ajudou nada, resultando na detenção dos participantes e apreensão da carga”.
A Flotilha Global Sumud, que pretende ser "a maior missão humanitária da história" com o território palestiniano de Gaza, saiu inicialmente de Barcelona. 'Sumud' é uma palavra árabe que significa resiliência.
As forças israelitas têm em curso uma ofensiva na Faixa de Gaza que causou mais de 64.600 mortos no território governado pelo Hamas desde 2007.
A ofensiva seguiu-se ao ataque do Hamas no sul de Israel, em 07 de outubro de 2023, que provocou cerca de 1.200 mortos e 251 reféns.
Israel, que anunciou uma operação para tomar a cidade de Gaza, no norte do enclave, tem sido acusado de genocídio e de usar da fome como arma de guerra, que nega.
A ONU declarou em agosto uma situação de fome no norte de Gaza, o que acontece pela primeira vez no Médio Oriente.
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Só espero que, tal como aconteceu em 2019, os portugueses e as portuguesas punam severamente aqueles e aquelas que, cinicamente e com um total desrespeito pela dor e o sofrimento dos sobreviventes e dos familiares dos falecidos, assumem essas atitudes indignas e repulsivas.
Identificar todas as causas do grave acidente ocorrido no Ascensor da Glória, em Lisboa, na passada semana, é umas das melhores homenagens que podem ser feitas às vítimas.
O poder instituído terá ainda os seus devotos, mas o desastre na Calçada da Glória, terá reforçado, entretanto, a subversiva convicção de que, entre nós, lisboetas, demais compatriotas ou estrangeiros não têm nem como, nem em quem se fiar