
Greta Thunberg deixa direção da flotilha humanitária e muda de barco
A fotografia e biografia de Greta Thunberg já foram retiradas do site da Flotilha Global Sumud.
A fotografia e biografia de Greta Thunberg já foram retiradas do site da Flotilha Global Sumud.
Montenegro e Rangel ignoram, de forma conveniente, que o dever primordial de qualquer Estado democrático é proteger a vida e a integridade física dos seus cidadãos
A deputada do BE comentou, esta terça-feira, durante uma conferência de imprensa em Tunes, na Tunísia, o ataque de drone ao barco de bandeira portuguesa que integra a flotilha humanitária para Gaza, onde se encontrava o ativista Miguel Duarte.
O candidato presidencial diz que, embora o Estado português não deva assumir responsabilidade por embarcações que entrem voluntariamente em zonas de conflito, o caso em questão exige atenção diplomática.
Ataque de drone aconteceu na segunda-feira à noite, perto do porto de Tunes, na Tunísia. No momento do ataque, apenas seguia Miguel Duarte no barco com bandeira portuguesa.
A antiga modelo segue na flotilha humanitária para Gaza com a deputada do Bloco de Esquerda Mariana Mortágua e o ativista Miguel Duarte, que se encontrava a bordo no momento do ataque.
"As informações são muito limitadas", afirmou Luís Montenegro, dizendo estar a recolher mais dados. Navio da flotilha que se dirige a Gaza diz ter sido atacado com um drone.
Navio atacado é onde seguem os três portugueses da missão que pretende chegar a Gaza para distribuir ajuda humanitária.
Segundo a porta-voz do executivo comunitário, estas iniciativas podem contribuir para "escalar a situação".
Atriz Sofia Aparício considera não ser normal "avistarmos drones tão cedo e tão longe de casa", enquanto o ativista Thiago Ávila classifica cenário como "absurdo".
Elementos pedem a "abertura de um corredor humanitário imediato" para a Faixa de Gaza, que seja "seguro e permanente".
Autoridades israelitas vão deter todos os ativistas e capturar as embarcações para utilizá-las para as suas operações.
Concentraram-se para a despedida da Global Sumud Flotilla cerca de cinco mil pessoas em Moll de la Fusta.
Paulo Rangel explicou que a iniciativa é da sociedade civil e que "o Estado português não organizou esta missão, o Estado português não está vinculado a esta missão".
Mariana Mortágua defendeu que o Governo devia garantir a segurança do navio, que parte no domingo para Gaza. Em resposta à SÁBADO, o MNE recusou esta proteção.
Paulo Rangel lembrou que os "grandes defensores tiveram oito anos para fazer o reconhecimento da Palestina e não fizeram".