NEWSLETTER EXCLUSIVA PARA ASSINANTES Para que não lhe escape nada, todos os meses o Diretor da SÁBADO faz um resumo sobre o que de melhor aconteceu no mês anterior.
Prevê-se que o calor recorde persista pelo menos mais cinco dias. O último recorde tinha sido atingido em 2015.
Uma cidade no noroeste da China registou uma temperatura de mais de 52ºC no domingo. Os media estatais da China revelaram esta segunda-feira que as temperaturas no município de Sanbao, na depressão de Turpã (um ponto geográfico abaixo do nível do mar), em Xinjiang, atingiram 52,2ºC no domingo. Prevê-se que o calor recorde persista pelo menos mais cinco dias.
A temperatura de domingo bateu o recorde anterior de 50,3ºC, medido em 2015 perto de Ayding, outra depressão com uma vasta bacia de dunas de areia e lagos secos a mais de 150 metros abaixo do nível do mar.
Estes períodos de temperaturas elevadas na China colocam em causa as redes elétricas e as colheitas. Tal aumenta as preocupações sobre uma possível repetição da seca que ocorreu em 2022, tendo sido a mais severa dos últimos 60 anos.
Mas mais do que o calor, as oscilações profundas de temperaturas têm atingido a China. A 22 de janeiro, as temperaturas em Mohe, cidade no nordeste da província de Heilongjiang, registaram -53ºC segundo o gabinete meteorológico local, o que ultrapassou o recorde mínimo anterior de -52,3ºC, registado em 1969.
Nos últimos meses, antes do calor, a China central foi atingida por pesadas chuvas, que devastaram campos de trigo na zona conhecida como celeiro no país.
A China é um país que costuma ter grandes oscilações de temperaturas ao longo das estações, mas estas tem vindo a aumentar. Desde abril, vários países da Ásia têm atingido recordes de calor, o que suscita várias preocupações quanto à capacidade de adaptação a um clima em rápida mudança.
Para poder adicionar esta notícia aos seus favoritos deverá efectuar login.
Caso não esteja registado no site da Sábado, efectue o seu registo gratuito.
O humor deve ser provocador, desafiar convenções e questionar poderes. É um pilar saudável da liberdade de expressão. Mas quando deixa de ser crítica legítima e se transforma num ataque reiterado e desproporcional, com efeitos concretos e duradouros na vida das pessoas, deixa de ser humor.
O poder não se mede em tanques ou mísseis: mede-se em espírito. A reflexão, com a assinatura do general Zaluzhny, tem uma conclusão tremenda: se a paz falhar, apenas aqueles que aprendem rápido sobreviverão. Nós, europeus aliados da Ucrânia, temos de nos apressar: só com um novo plano de mobilidade militar conseguiríamos responder em tempo eficaz a um cenário de uma confrontação direta com a Rússia.
Até porque os primeiros impulsos enganam. Que o diga o New York Times, obrigado a fazer uma correcção à foto de uma criança subnutrida nos braços da sua mãe. O nome é Mohammed Zakaria al-Mutawaq e, segundo a errata do jornal, nasceu com problemas neurológicos e musculares.