Descoberta dos destroços irá permitir saber qual a natureza do balão chinês. Pequim mantém que se tratou de um incidente e que não tinha qualquer propósito militar.
As relações entre EUA e a China continuam tensas, com Pequim a pedir a Washington que não faça a situação escalar, nem tome medidas que atentem contra os seus interesses. Tudo por causa do balão, que os EUA suspeitam se tratasse de vigilância chinesa, sobre o seu espaço aéreo. As forças armadas norte-americanas continuam à procura de destroços do aparelho que foi abatido.
REUTERS/Randall Hill/File Photo
A China mantém que o balão era apenas um aparelho civil que acidentalmente entrou no espaço aéreo norte-americano. Certo é que esfriou ainda mais as relações entre os dois países, com Antony Blinken, o secretário de Estado, a cancelar a sua ida a Pequim, que devia ter acontecido este fim de semana.
Os EUA esperam que ao recuperar o que sobrou do balão se perceba finalmente que tipo de aparelho era este que sobrevoava o seu território. O balão foi abatido no sábado, numa operação que a China considerou de "óbvio exagero".
Do lado chinês a versão oficial é de que tratava de um aparelho com propósito meteorológico e outros objetivos científicos e que acidentalmente se desviou do seu curso. "A China opõe-se firmemente e protesta contra isto", afirmou o vice-ministro dos Negócios Estrangeiros chinês Xie Feng numa mensagem enviada à embaixada dos EUA e publicada esta segunda-feira no site do ministério.
"O governo chinês está a acompanhar de perto o desenvolvimento desta situação", acrescentou.
Segundo a porta-voz do Ministério dos Negócios Estrangeiros, Mao Ning, a China soube que o balão se tinha desviado da rota para os EUA quando foram notificados por esse país. Admitiu ainda que um outro balão estaria a sobrevoar a América Latina, e que teria também objetivos civis.
Mao Ning garantiu ainda, esta segunda-feira: "Foi um incidente inesperado e isolado".
A Colômbia anunciou no domingo ter avistado um aparelho, semelhante a um balão, no seu espaço aéreo.
Para poder adicionar esta notícia aos seus favoritos deverá efectuar login.
Caso não esteja registado no site da Sábado, efectue o seu registo gratuito.
A escola é um espaço seguro, natural e cientificamente fundamentado para um diálogo sobre a sexualidade, a par de outros temas. E isto é especialmente essencial para milhares de jovens, para quem a escola é o sítio onde encontram a única oportunidade para abordarem múltiplos temas de forma construtiva.
O humor deve ser provocador, desafiar convenções e questionar poderes. É um pilar saudável da liberdade de expressão. Mas quando deixa de ser crítica legítima e se transforma num ataque reiterado e desproporcional, com efeitos concretos e duradouros na vida das pessoas, deixa de ser humor.