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Brasil: detido suspeito de divulgar fotografias de Marília Mendonça na morgue

Jovem terá partilhado nas redes sociais imagens captadas no Instituto de Medicina Legal de pelo menos três cantores brasileiros.

Um jovem de 22 anos foi detido, na segunda-feira, depois de ter confessado que publicou nas redes sociais fotografias do corpo de cantores brasileiros que estavam no Instituto de Medicina Legal para serem autopsiados. Em causa estão imagens de Marília Mendonça, Cristiano Araújo e Gabriel Diniz.

Marília Mendonça
Marília Mendonça

Segundonoticia o G1, a detenção foi realizada pela Polícia Civil brasileira, na região de Santa Maria, na sequência da Operação Fenrir. As autoridades referem que foi possível provar que as fotografias haviam sido "obtidas de forma ilegal e distribuídas indiscriminadamente na Internet".

O jovem – que não foi identificado pela polícia – está assim acusado de profanação de cadáver, um crime punível com um a três anos de prisão ou multa, e deverá ser julgado nos próximos dias.

O advogado que representa a família da cantora Marília Mendonça já se pronunciou sobre o caso, considerando "inconcebível" que documentos que deveriam estar em sigilo para inquérito policial, tenham sido "divulgados de forma irresponsável, desumana e criminosa". O jurista aponta ainda o dedo ao Estado brasileiro que "não garantiu a segurança da informação".

Marília Mendonça e o cantor Gabriel Diniz morreram ambos na sequência de acidentes de aviação. Já o músico Cristiano Araújo morreu em 2015, na sequência de um acidente de viação que também vitimou a sua namorada, Allana Coelho Pinto de Moraes.

Hipocrisia

Agora, com os restos de Idan Shtivi, declarado oficialmente morto, o gabinete do ministro Paulo Rangel solidariza-se com o sofrimento do seu pai e da sua mãe, irmãos e tias, e tios. Família. Antes, enquanto nas mãos sangrentas, nem sequer um pio governamental Idan Shtivi mereceu.

Urbanista

Insustentável silêncio

Na Europa, a cobertura mediática tende a diluir a emergência climática em notícias episódicas: uma onda de calor aqui, uma cheia ali, registando factos imediatos, sem aprofundar as causas, ou apresentar soluções.