Jean-Baptiste Trogneux, sobrinho-neto de Brigitte Macron, foi vítima de um ataque politicamente motivado.
O sobrinho-neto de Brigitte Macron, mulher do presidente francês Emmanuel Macron, foi vítima de espancamento na segunda-feira à noite enquanto regressava ao seu apartamento, por cima da loja de chocolates Trogneux, pertencente à família da primeira-dama.
Yoan Vala/Reuters
Jean-Baptiste Trogneux, de 30 anos, foi encurralado por manifestantes anti-governo, sendo agredido na cabeça, pernas e braços pelos agressores, que gritavam insultos "ao presidente, à sua mulher e à família", disse Jean-Alexandre Trogneux, pai da vítima, que acrescentou que o filho estava a receber cuidados médicos.
Brigitte Macron, que raramente se manifesta em público, emitiu um comunicado em que condenou a "covardia, estupidez e violência" do ataque politicamente motivado, dizendo que estava "em completa solidariedade com a família."
A polícia francesa deteve oito pessoas que disse estarem ligadas ao ataque, que ocorreu momentos depois do presidente Emmanuel Macron ter feito uma aparição televisiva na segunda-feira em meio a um momento político tenso, marcado por diversas manifestações violentas.
Em causa está o polémico ato de reformas à Segurança Social francesa, que, entre outras alterações, aumentou a idade da reforma no país de 62 para 64 anos ainda em 2023.
Não é a primeira vez que os chocolates Trogneux, com lojas por toda a França e gerida pela família de Brigitte Macron há seis gerações, é alvo de ataques, despoletados por rumores, repetidamente negados, de que a o presidente e a primeira-dama têm interesses financeiros na empresa.
"Emmanuel Macron não tem nada a ver com o nosso negócio, a loja não está envolvida em política", disse Jean-Alexandre Trogneux à comunicação social francesa. "Não percebo estas pessoas que continuam a chatear-nos, a pedir boicotes às nossas lojas e aos nossos produtos."
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