Antigo presidente de França tinha recorrido de uma decisão tomada em 2021. Insiste que irá recorrer mais uma vez.
O antigo presidente francês Nicolas Sarkozy viu a sua pena por corrupção ser confirmada em segunda instância. Foi condenado a três anos de prisão - dois deles em pena suspensa -, mas irá recorrer.
REUTERS/Benoit Tessier
Sarkozy tinha recorrido da decisão que remonta a 2021, por corrupção e tráfico de influências.
De acordo com a decisão, dois destes três anos seriam de pena suspensa, e Sarkozy teria que usar pulseira eletrónica no ano restante, em vez de cumprir pena num estabelecimento prisional.
A advogada de Sarkozy garante que o cliente não cometeu crimes: "É inocente das acusações. Vamos levar isto até ao fim. É só o início", afirmou Jacqueline Laffont.
O político de 68 anos abandonou o tribunal sem falar com os jornalistas. Vai agora recorrer à mais alta instância de França, o Cour de Cassation.
Sarkozy foi dado como culpado de tentar subornar um juiz após abandonar o cargo e de tráfico de influências em troca de informação confidencial sobre uma investigação à sua campanha de 2007. E este mês, procuradores pediram que o antigo presidente seja julgado por corrupção e financiamento ilegal de uma campanha eleitoral relacionados com fundos da Líbia que o favoreceram em 2007.
O único outro presidente francês a ter sido condenado em tribunal durante a Quinta República é Jacques Chirac, considerado culpado de corrupção em 2011.
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