Após proposta de paz do presidente Biden ao Conselho de Segurança da ONU ser aprovada, Hamas mostra-se recetivo e diz estar pronto para negociar detalhes. Israel ainda não se pronunciou.
O Hamas anunciou, esta terça-feira, que está disposto a aceitar o plano de paz da ONU e está pronto para negociar os detalhes, revela Sami Abu Zuhri, um alto funcionário militar palestiniano.
REUTERS/Hatem Khaled
Este acordo vem no seguimento da proposta realizada pelo presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, ter sido aprovada pelo Concelho de Segurança da ONU. Os EUA veem esta declaração como um sinal de esperança para acabar com o conflito na Faixa de Gaza, que começou depois do ataque do Hamas a 7 de outubro de 2023.
A proposta de Biden prevê um cessar-fogo e a libertação faseada de reféns em troca de palestinianos presos em Israel, levando ao fim permanente do conflito. As discussões que também abordam os planos pós-guerra para Gaza continuarão nos próximos dias, disse Antony Blinken, secretário de Estado dos EUA, em Telavive, após conversações com líderes israelitas.
Uma fonte próxima das negociações disse, à agência Reuters, que os mediadores do Qatar e do Egito não receberam respostas formais do Hamas ou de Israel sobre a proposta de tréguas. Ambos os lados têm-se mostrado pouco flexíveis na hora de dialogar, uma conduta que tem impossibilitado um consenso em relação ao cessar-fogo.
O povo palestiniano mostrou-se receoso em relação ao eventual acordo, devido aos inúmeros acordos de paz falhados até agora. "Só acreditaremos quando virmos", disse Shaban Abdel-Raouf, 47 anos, pai de uma família deslocada de cinco pessoas que se abriga na cidade central de Deir Al-Balah, um alvo frequente de israelita.
Antony Blinken, numa tentativa de acabar com a guerra aérea e terrestre entre Israel e Hamas que dura há oito meses e devastou Gaza, reuniu-se com autoridades israelitas. Os EUA são o aliado mais próximo de Israel e o maior fornecedor de armas, mas, juntamente com grande parte do mundo ocidental, tornaram-se fortemente críticos do enorme número de mortes de civis em Gaza e da destruição e calamidade humanitária provocadas pela ofensiva israelita.
Os ataques aéreos e terrestres de retaliação israelita, pelo ataque de 7 de outubro do Hamas, já mataram em Gaza pelo menos 37.164 palestinos, disse o Ministério da Saúde de Gaza, controlado pelo Hamas, na última atualização na terça-feira.
Para poder adicionar esta notícia aos seus favoritos deverá efectuar login.
Caso não esteja registado no site da Sábado, efectue o seu registo gratuito.
Para poder votar newste inquérito deverá efectuar login.
Caso não esteja registado no site da Sábado, efectue o seu registo gratuito.
Ficaram por ali hora e meia a duas horas, comendo e bebendo, até os algemarem, encapuzarem e levarem de novo para as celas e a rotina dos interrogatórios e torturas.
Já muito se refletiu sobre a falta de incentivos para “os bons” irem para a política: as horas são longas, a responsabilidade é imensa, o escrutínio é severo e a remuneração está longe de compensar as dores de cabeça. O cenário é bem mais apelativo para os populistas e para os oportunistas, como está à vista de toda a gente.
Com a velocidade a que os acontecimentos se sucedem, a UE não pode continuar a adiar escolhas difíceis sobre o seu futuro. A hora dos pró-europeus é agora: ainda estão em maioria e 74% da população europeia acredita que a adesão dos seus países à UE os beneficiou.