Taleb Sami Abdallah "é o mais importante comandante do Hezbollah a ser morto até agora desde o início da guerra", disse a fonte militar libanesa..
O Hezbollah anunciou esta madrugada a morte de um dos principais comandantes militares do movimento xiita, num ataque no sul do Líbano, atribuído ao exército de Israel.
REUTERS/Ahmed Saad
"É com grande orgulho e honra que a Resistência Islâmica anuncia o martírio do comandante Taleb Sami Abdallah, conhecido como Hajj Abou Taleb, nascido em 1969 na cidade de Adchit, no sul do Líbano, que cavalgou como mártir na estrada para Jerusalém", escreveu o grupo.
De acordo com uma fonte militar libanesa, citada pela agência de notícias France-Presse (AFP), o ataque aéreo ocorreu na cidade de Jouaiyya, a cerca de 15 quilómetros da fronteira com Israel, na terça-feira à noite, e provocou a morte de quatro pessoas.
Taleb Sami Abdallah "é o mais importante comandante do Hezbollah a ser morto até agora desde o início da guerra", disse a fonte, referindo-se à ofensiva de Israel na Faixa de Gaza, em resposta ao ataque do grupo islamita palestiniano Hamas em solo israelita em 9 de outubro.
Num outro comunicado de imprensa, o Hezbollah anunciou a morte de outro membro do grupo, Mohammad Hussein Sabra. Uma fonte do movimento disse à AFP que Sabra morreu no mesmo ataque israelita.
As Forças de Defesa de Israel (IDF, na sigla em inglês) confirmaram que efetuaram bombardeamentos numa zona do sul do Líbano, de onde o Hezbollah teria lançado, na terça-feira de manhã, "cerca de 50 foguetes".
A fronteira entre Israel e o Líbano tem sido palco de uma escalada de violência, que já causou 493 mortos nos dois lados da fronteira e suscitou receios de uma guerra aberta.
"Estamos preparados para uma ação muito forte no norte", ameaçou o primeiro-ministro israelita, Benjamin Netanyahu, na semana passada, durante uma visita às tropas destacadas na fronteira com o Líbano.
Também na terça-feira, as IDF anunciaram terem atacado um complexo do Hezbollah na cidade de Baalbek, no leste do Líbano, junto à fronteira com a Síria, onde alegadamente operava uma unidade do grupo encarregada do tráfico de armas de e para o Líbano.
Israel também confirmou ter atacado o que chamou de "alvos terroristas" nos arredores da cidade de Aitaroun, no sul do país.
"Os ataques ocorreram em resposta à destruição de um drone do exército israelita que operava nos céus do Líbano" na segunda-feira, disse um comunicado militar.
O ataque causou a morte de cinco pessoas, incluindo três sírios que trabalhavam com o Hezbollah, disse a organização não governamental (ONG) Observatório Sírio para os Direitos Humanos.
O diretor da ONG, Rami Abdel Rahmane, disse à AFP que o ataque atingiu uma caravana de camiões-cisterna que transportava combustível da Síria para o Líbano.
A organização, sediada no Reino Unido mas que conta com uma vasta rede de fontes na Síria, acrescentou que outras cinco pessoas ficaram feridas e que duas pessoas continuam desaparecidas.
Para poder adicionar esta notícia aos seus favoritos deverá efectuar login.
Caso não esteja registado no site da Sábado, efectue o seu registo gratuito.
O humor deve ser provocador, desafiar convenções e questionar poderes. É um pilar saudável da liberdade de expressão. Mas quando deixa de ser crítica legítima e se transforma num ataque reiterado e desproporcional, com efeitos concretos e duradouros na vida das pessoas, deixa de ser humor.
Queria identificar estes textos por aquilo que, nos dias hoje, é uma mistura de radicalização à direita e muita, muita, muita ignorância que acha que tudo é "comunista"
Trazemos-lhe um guia para aproveitar o melhor do Alentejo litoral. E ainda: um negócio fraudulento com vistos gold que envolveu 10 milhões de euros e uma entrevista ao filósofo José Gil.