Egito perdeu entre 12 mil milhões e 15 mil milhões de dólares por dia com o fecho do canal, que foi utilizado por cerca de 19 mil navios em 2020.
Navios retidos no Mediterrâneo desde há quase uma semana começaram a atravessar esta noite o Canal do Suez, depois de resolvido o bloqueio criado pelo encalhe do porta-contentores Ever Given.
Os primeiros navios começaram a circular no canal cerca das 18.00 locais (17.00 de Lisboa), anunciou o almirante Osama Rabie, presidente da Autoridade do Canal do Suez, durante uma conferência de imprensa, em Ismailia, durante a noite de segunda-feira.
Este dirigente egípcio acrescentou que o objetivo inicial era fazer passar 113 navios pelo canal entre as 18:00 e as 08:00 locais (07:00 de Lisboa), nos dois sentidos.
No total, mais de 400 navios, carregados com mercadorias, petróleo e gado, estavam bloqueados nas duas extremidades do canal.
Raie previu que a situação fique normalizada dentro de três dias e meio nesta rota, de 190 quilómetros, que liga o Mar Vermelho ao Mediterrâneo.
A seguradora Allianz estimou que as perdas económicas diárias resultantes de um dia de bloqueio do canal se situem entre seis mil milhões e dez mil milhões de dólares (entre cinco mil milhões e 8,5 mil milhões de euros)
O valor total dos bens bloqueados ou que tiveram de recorre a outras rotas difere segundo as estimativas, que se situam entre três mil milhões e nove mil milhões de dólares.
Segundo as autoridades do canal, o Egito perdeu entre 12 mil milhões e 15 mil milhões de dólares por dia com o fecho do canal, que foi utilizado por cerca de 19 mil navios em 2020.
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A condenação do CSMP assenta na ultrapassagem das limitações estatutárias quanto à duração dos mandatos e na ausência de fundamentos objetivos e transparentes nos critérios de avaliação, ferindo princípios essenciais de legalidade e boa administração.
A frustração gera ressentimento que, por sua vez, gera um individualismo que acharíamos extinto após a grande prova de interdependência que foi a pandemia da Covid-19.