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Ucrânia chama reservas de militares, mas recusa "para já" uma mobilização geral

Diogo Barreto , Leonor Riso , Diogo Camilo 22 de fevereiro de 2022 às 19:32

Putin diz que Rússia não invadirá a Ucrânia “imediatamente” e espera que ucranianos e regiões separatistas possam “trabalhar as suas diferenças”. Presidente dos EUA anuncia sanções a Moscovo, apesar de indicar que o país "não tem intenção" de lutar com a Rússia.

Momentos Chave
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Ao MinutoAtualizado 23 fev 2022
23 fev 2022 23 de fevereiro de 2022 às 00:02
Diogo Camilo

Secretário de Estado dos EUA cancela encontro com ministro russo

O secretário de estado dos EUA, Antony Blinken avançou esta terça-feira que cancelou uma reunião com o ministro dos Negócios Estrangeiros russo, Sergei Lavrov, que estava agendada para quinta-feira, após Moscovo ter oficializado o reconhecimento das duas regiões separatistas da Ucrânia como entidades independentes, dizendo que o encontro só se realizaria se a Rússia não invadisse a Ucrânia.

"Agora que vemos a invasão a começar e que a Rússia tornou clara a sua rejeição da diplomacia, não faz sentido avançar com este encontro nesta altura", disse Blinken após uma reunião com o ministro dos Negócios Estrangeiros ucraniano, Dmytro Kuleba, em Washington.

O governante norte-americano diz estar ainda comprometido com a diplomacia caso a "abordagem de Moscovo mude" e que fará qualquer coisa para "evitar o pior cenário", uma anexação de toda a Ucrânia, incluindo a capital, Kiev.

22 fev 2022 22 de fevereiro de 2022 às 22:46
Diogo Camilo

Ucrânia chama reservas de militares, mas recusa "para já" uma mobilização geral

O presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, anunciou esta terça-feira que irá começar a mobilizar militares na reserva, mas descarta, para já, uma mobilização geral, após a decisão da Rússia de dirigir tropas até ao este da Ucrânia.

Numa mensagem na televisão ucraniana, Zelensky disse que ainda procura vias diplomáticas para sair deste conflito e agradeceu a intenção da Turquia em participar em reunião multilaterais, dizendo que a Ucrânia não irá ceder qualquer parte de território à Rússia.

"Não há razão para uma mobilização geral hoje. Precisamos de reforçar prontamente o exército ucraniano e outras formações militares", disse o presidente ucraniano, anunciando a ordem de chamada das reservas das forças armadas e referindo que é necessário aumentar a "prontidão" destas face a possíveis mudanças da situação operacional.

22 fev 2022 22 de fevereiro de 2022 às 21:36
Lusa

Um militar ucraniano morto e seis feridos em ataque de separatistas

Um militar ucraniano morreu e outros seis ficaram feridos na sequência de ataques de separatistas pró-russos no leste da Ucrânia, revelou hoje fonte do Exército, num momento em que aumentam as tensões naquela região.

"Um soldado morreu" na região de Lugansk, adiantou à agência France Presse (AFP) o porta-voz militar do Exército ucraniano, Pavlo Kovalchuk, sem especificar onde é que os outros soldados foram feridos.

Após vários dias de escalada do conflito entre forças ucranianas e os separatistas pró-russos, as autoridades da Ucrânia referiram que hoje o dia foi de relativa calma. A equipa de reportagem da AFP testemunhou disparos contínuos de mísseis em várias áreas de Lugansk.

Desde o início do ano, com a escalada do conflito no leste da Ucrânia, oito soldados das Forças Armadas ucranianas e um civil morreram em confrontos com as forças separatistas, a maioria por disparos de artilharia.

Em 2021, segundo as Forças Armadas da Ucrânia, 66 militares morreram nas duas autoproclamadas repúblicas de Donetsk e Lugansk.

22 fev 2022 22 de fevereiro de 2022 às 21:07
Lusa

Trump diz que se ainda fosse Presidente Putin "nunca" agiria da mesma forma

O ex-presidente norte-americano Donald Trump criticou hoje a gestão da crise na Ucrânia pelo seu sucessor Joe Biden, assegurando que o chefe de Estado russo, Vladimir Putin, "nunca" agiria da mesma forma com a sua administração.

"Se gerida corretamente, não havia absolutamente nenhuma razão para que a situação se precipitasse na Ucrânia", disse o ex-presidente dos Estados Unidos da América em comunicado.

"Eu conheço Vladimir Putin muito bem, e ele nunca teria feito sob o Governo Trump o que ele está a fazer agora, de forma nenhuma!", acrescentou Trump, após o Presidente russo ter recebido hoje autorização do Senado para enviar tropas para duas áreas separatistas da Ucrânia.

A proximidade de Donald Trump com Vladimir Putin foi alvo de fortes críticas da oposição durante o seu mandato. O milionário republicano, que não descarta a possibilidade de voltar à corrida para a Casa Branca, também descreveu como "fracas" as sanções decretadas no momento pelo Governo de Biden.

"São insignificantes em comparação com a tomada de um país e terras estrategicamente localizadas", acusou o ex-líder.

"Não só Putin está a conseguir o que sempre quis, como está a ficar cada vez mais rico graças ao aumento do preço do petróleo e gás", acrescentou.

22 fev 2022 22 de fevereiro de 2022 às 19:59
Diogo Camilo

Biden: "Espero que a diplomacia ainda esteja disponível"

O presidente dos EUA não esconde que o conflito entre Ucrânia e Rússia terá "custos" para a economia norte-americana, mas refere que fará de tudo para que "a dor das sanções" não atinja o país, mas sim a economia russa.

"Defender a liberdade terá os seus custos para nós e nas nossas casas. Temos de ser honestos sobre isso", indicou Joe Biden, referindo que as sanções têm como alvos, entre outros, dois bancos russos e a dívida russa.

Biden disse esperar que a diplomacia esteja ainda disponível. "Quando tudo acabar, vamos julgar a Rússia pelas suas ações, não pelas palavras. O que quer que a Rússia faça a seguir, estamos prontos para responder com unidade, claridade e convicção. Espero que a diplomacia ainda esteja disponível", terminou o líder norte-americano.

President Biden: "When all is said and done we're going to judge Russia by its actions, not its words. Whatever Russia does next, we're ready to respond with unity, clarity and conviction...I'm hoping diplomacy is still available." pic.twitter.com/yYMQqhlR7B

22 fev 2022 22 de fevereiro de 2022 às 19:49
Diogo Camilo

O discurso de Joe Biden

"Ontem Vladimir Putin reconheceu duas regiões da Ucrânia como estados independentes e bizarramente aferiu que estas já não fazem parte da Ucrânia e do seu território soberano. Para colocar as coisas em termos simples, a Rússia anunciou a retirada de uma parte significativa da Ucrânia.

Na última noite, Putin autorizou a mobilização de forças russas para estas regiões e esta manhã indicou que estas regiões se alargam para lá das duas áreas que reconheceu como independentes, reclamando áreas que estão na jurisdição do governo ucraniano.

Na minha opinião, está preparado para tomar ainda mais território à força e, se ouviram o seu discurso ontem, indicou que irá muito mais além do que isso.

President Biden: "This is the beginning of a Russian invasion of Ukraine...so I am going to begin to impose sanctions in response." pic.twitter.com/OZjeHMa7b1

22 fev 2022 22 de fevereiro de 2022 às 19:37

Biden: "Quem pensa Putin que é ao reclamar territórios vizinhos como dele?"

O presidente dos EUA diz que a intenção do país "não é lutar com a Rússia", anunciando sanções "muito além das impostas em 2014" que incluem dois bancos russos

"Quem pensa Putin que é ao reclamar territórios vizinhos como dele?", perguntou Joe Biden, referindo que "não há justificação" para as movimentações russas dos últimos dias, criticando também a forma "retorcida" como o presidente da Rússia "reescreveu a História" durante o seu discurso de segunda-feira, antes de assinar os decretos que assinalaram o reconhecimento da independência de territórios da Ucrânia.

Biden refere ainda que irá impor sanções em instituições financeiras russas, sobre a dívida do país e sobre as elites e seus membros de família. "Eles partilham os jogos corruptos das políticas do Kremlin e devem também partilhar a sua dor", disse.

22 fev 2022 22 de fevereiro de 2022 às 19:28
Diogo Camilo

Joe Biden: "Isto é o início de uma invasão da Rússia à Ucrânia"

Fala agora o presidente dos Estados Unidos da América, Joe Biden, que indica que as ações tomadas ontem por Vladimir Putin, ao reconhecer a independência de dois territórios ucranianos, são o "início de uma invasão da Rússia à Ucrânia".

22 fev 2022 22 de fevereiro de 2022 às 19:23
Lusa

Rússia oficializa relações diplomáticas com territórios separatistas da Ucrânia

A Rússia estabeleceu hoje oficialmente relações diplomáticas com os territórios ucranianos separatistas pró-russos de Donetsk e Lugansk, na região ucraniana de Donbass, que o Presidente Vladimir Putin reconheceu na segunda-feira como independentes.

Moscovo e as autoproclamadas repúblicas de Donetsk e Lugansk, que não são reconhecidas pela comunidade internacional, concordaram com o "estabelecimento de relações diplomáticas", referiu em comunicado o Ministério dos Negócios Estrangeiros russo.

Após ter reconhecido na segunda-feira como independentes os territórios ucranianos separatistas pró-russos de Donetsk e Lugansk, na região de Donbass, Moscovo esclareceu hoje que o reconhecimento se refere ao território ocupado quando as "repúblicas" proclamaram esse estatuto em 2014, o que inclui espaço atualmente detido pelas forças ucranianas.

Além de ter assinado os decretos relativos ao reconhecimento de Lugansk e de Donetsk, Putin anunciou que as forças armadas russas poderão deslocar-se para aqueles territórios ucranianos em missão de "manutenção da paz".

A decisão foi condenada pela generalidade dos países ocidentais, que temiam há meses que a Rússia invadisse novamente a Ucrânia, depois de ter anexado a península ucraniana da Crimeia em 2014.

Nesse ano, começou a guerra no Donbass entre separatistas pró-russos apoiados por Moscovo e o exército ucraniano, que provocou, desde então, mais de 14.000 mortos e 1,5 milhões de deslocados, segundo a ONU.

22 fev 2022 22 de fevereiro de 2022 às 19:02
Diogo Camilo

Rússia diz que sanções são "ilegítimas"

Em resposta ao anúncio da UE de sanções a 27 cidadãos e entidades russas, a porta-voz do Ministério dos Negócios Estrangeiros da Rússia indicou que estas são "ilegítimas", avançou a agência de notícias estatal TASS.

22 fev 2022 22 de fevereiro de 2022 às 18:59
Lusa

Alemanha reforça tropas na Lituânia e Hungria mobiliza-se na fronteira ucraniana

A Alemanha anunciou hoje a intenção de aumentar o contingente de soldados destacados numa base da NATO na Lituânia, no mesmo dia em que a Hungria comunicou a mobilização de unidades militares nas zonas fronteiriças com a Ucrânia.

A ministra da Defesa alemã, Christine Lambrecht, declarou a sua determinação em auA Alemanha anunciou hoje a intenção de aumentar o contingente de soldados destacados numa base da NATO na Lituânia, no mesmo dia em que a Hungria comunicou a mobilização de unidades militares nas zonas fronteiriças com a Ucrânia.

A ministra da Defesa alemã, Christine Lambrecht, declarou a sua determinação em aumentar o número de efetivos "por terra, mar e ar", durante uma visita de trabalho à Lituânia.

O aumento, que não foi quantificado, junta-se a outro anunciado há semanas por Lambrecht e que consiste em 350 soldados adicionais às 350 tropas que a Alemanha já tem no país báltico e que participam numa missão de vigilância aérea.

Membro da NATO e da União Europeia – à semelhança da Estónia e Letónia -, a Lituânia pediu novamente na segunda-feira um reforço do seu flanco oriental, na sequência do reconhecimento das autoproclamadas repúblicas separatistas do Donbass por parte da Rússia.

No mesmo sentido, a Hungria vai enviar soldados e equipamentos militares para as áreas do seu território que fazem fronteira com a Ucrânia, anunciou hoje o ministro da Defesa húngaro, Tibor Benko.

"Se houver uma escalada da situação na Ucrânia, não só haverá atividades de guerra no leste do país, como também poderão expandir-se para Kiev" e as zonas fronteiriças com a Hungria, advertiu o ministro, citado pela agência local MTI.

O objetivo dos militares, segundo explicou, é guardar as fronteiras orientais com a Ucrânia para garantir que grupos armados não entrem no país.

Além disso, a Hungria prepara-se para uma eventual chegada de refugiados ucranianos e para tarefas humanitárias, acrescentou Benko.

As primeiras unidades vão chegar à região esta tarde, disse o ministro, sem especificar a dimensão dos contingentes a serem destacados.

As relações entre a Hungria e a Ucrânia são tensas há anos, com Budapeste a acusar o vizinho de não respeitar os direitos das minorias étnicas do país, entre elas a magiar, de cerca de 150.000 pessoas, enquanto Kiev acusa o país da Europa central de apoiar as políticas russas.

O primeiro-ministro ultranacionalista, Viktor Orbán, é um dos melhores aliados europeus de Moscovo e no passado criticou as sanções impostas pela União Europeia à Rússia depois da anexação da península ucraniana da Crimeia.

Até ao momento, o governo de Orbán, ao contrário da grande maioria dos outros parceiro da UE e da comunidade internacional, não condenou a decisão da Rússia de reconhecer a independência das regiões separatistas de Donetsk e Lugansk, no leste da Ucrânia.

No entanto, disse que a Hungria partilha a postura conjunta da União Europeia em relação à Ucrânia.

Além disso, numa breve declaração publicada na rede social Facebook, Orbán expressou apoio da Hungria à soberania ucraniana.

"Apoiamos a soberania da Ucrânia, disse hoje ao chefe de Estado ucraniano. A nossa pátria faz parte dos esforços conjuntos da União [Europeia] em prol da paz", pode ler-se.
mentar o número de efetivos "por terra, mar e ar", durante uma visita de trabalho à Lituânia.

O aumento, que não foi quantificado, junta-se a outro anunciado há semanas por Lambrecht e que consiste em 350 soldados adicionais às 350 tropas que a Alemanha já tem no país báltico e que participam numa missão de vigilância aérea.

Membro da NATO e da União Europeia – à semelhança da Estónia e Letónia -, a Lituânia pediu novamente na segunda-feira um reforço do seu flanco oriental, na sequência do reconhecimento das autoproclamadas repúblicas separatistas do Donbass por parte da Rússia.

No mesmo sentido, a Hungria vai enviar soldados e equipamentos militares para as áreas do seu território que fazem fronteira com a Ucrânia, anunciou hoje o ministro da Defesa húngaro, Tibor Benko.

"Se houver uma escalada da situação na Ucrânia, não só haverá atividades de guerra no leste do país, como também poderão expandir-se para Kiev" e as zonas fronteiriças com a Hungria, advertiu o ministro, citado pela agência local MTI.

O objetivo dos militares, segundo explicou, é guardar as fronteiras orientais com a Ucrânia para garantir que grupos armados não entrem no país.

Além disso, a Hungria prepara-se para uma eventual chegada de refugiados ucranianos e para tarefas humanitárias, acrescentou Benko.

As primeiras unidades vão chegar à região esta tarde, disse o ministro, sem especificar a dimensão dos contingentes a serem destacados.

As relações entre a Hungria e a Ucrânia são tensas há anos, com Budapeste a acusar o vizinho de não respeitar os direitos das minorias étnicas do país, entre elas a magiar, de cerca de 150.000 pessoas, enquanto Kiev acusa o país da Europa central de apoiar as políticas russas.

O primeiro-ministro ultranacionalista, Viktor Orbán, é um dos melhores aliados europeus de Moscovo e no passado criticou as sanções impostas pela União Europeia à Rússia depois da anexação da península ucraniana da Crimeia.

Até ao momento, o governo de Orbán, ao contrário da grande maioria dos outros parceiro da UE e da comunidade internacional, não condenou a decisão da Rússia de reconhecer a independência das regiões separatistas de Donetsk e Lugansk, no leste da Ucrânia.

No entanto, disse que a Hungria partilha a postura conjunta da União Europeia em relação à Ucrânia.

Além disso, numa breve declaração publicada na rede social Facebook, Orbán expressou apoio da Hungria à soberania ucraniana.

"Apoiamos a soberania da Ucrânia, disse hoje ao chefe de Estado ucraniano. A nossa pátria faz parte dos esforços conjuntos da União [Europeia] em prol da paz", pode ler-se.

22 fev 2022 22 de fevereiro de 2022 às 18:31
Diogo Camilo

Von der Leyen diz que UE está "preparada" para mais sanções contra a Rússia

Após o anúncio de sanções a 27 cidadãos e entidades russas pelo reconhecimento de territórios ucranianos como independentes, Ursula von der Leyen considerou que esta é uma resposta à "postura agressiva" da Rússia.

A presidente da Comissão Europeia apontou esta terça-feira que a UE está preparada para mais ações contra a Rússia se Moscovo continuar a escalar a sua atividade militar na Ucrânia. 

Leia mais aqui.

22 fev 2022 22 de fevereiro de 2022 às 18:19
Lusa

Kiev pede ao Ocidente mais armas e garantias de adesão à UE

A Ucrânia instou hoje os seus aliados ocidentais a fornecerem-lhe mais armas e a darem-lhe garantias de uma futura adesão à União Europeia (UE) para a apoiarem contra a Rússia.

"Esta manhã enviei à ministra dos Negócios Estrangeiros britânica uma carta a pedir mais armas defensivas para a Ucrânia", declarou o ministro dos Negócios Estrangeiros ucraniano, Dmytro Kuleba, numa conferência de imprensa na embaixada em Washington, precisando que vai endereçar um pedido semelhante aos seus interlocutores norte-americanos.A Ucrânia instou hoje os seus aliados ocidentais a fornecerem-lhe mais armas e a darem-lhe garantias de uma futura adesão à União Europeia (UE) para a apoiarem contra a Rússia.

"Esta manhã enviei à ministra dos Negócios Estrangeiros britânica uma carta a pedir mais armas defensivas para a Ucrânia", declarou o ministro dos Negócios Estrangeiros ucraniano, Dmytro Kuleba, numa conferência de imprensa na embaixada em Washington, precisando que vai endereçar um pedido semelhante aos seus interlocutores norte-americanos.

"Vamos mobilizar o mundo inteiro para obter tudo aquilo de que necessitamos para reforçar a nossa capacidade de defesa", acrescentou.

O chefe da diplomacia ucraniana indicou igualmente ter "apelado à União Europeia para pôr de lado toda a hesitação, todas as reticências e todo o ceticismo que existam nas capitais europeias e a fazer à Ucrânia a promessa da sua futura adesão".

Embora saudando a "forte" decisão de Berlim de suspender a certificação do gasoduto russo-alemão Nord Stream 2 após o reconhecimento por Moscovo da independência dos territórios separatistas da Ucrânia, Kuleba pediu ainda "mais sanções fortes" para pesarem sobre a Rússia.

"O cálculo de [Presidente da República russo, Vladimir] Putin era que a sua decisão não teria consequências. E, na ausência de punição, o apetite pela agressão torna-se mais forte", sustentou.

Putin pediu na terça-feira à câmara alta do parlamento russo para autorizar o envio de tropas para o leste do território ucraniano, depois de anunciar a decisão de reconhecer a independência das repúblicas separatistas pró-russas de Donetsk e Lugansk, ali situadas.

Nem os números, nem a data do destacamento de militares russos foram revelados, à medida que aumenta o espectro de uma guerra de grandes dimensões, numa altura em que a Rússia tem quase 200.000 soldados concentrados ao longo da sua fronteira e da Bielorrússia com a Ucrânia.

"Vamos mobilizar o mundo inteiro para obter tudo aquilo de que necessitamos para reforçar a nossa capacidade de defesa", acrescentou.

O chefe da diplomacia ucraniana indicou igualmente ter "apelado à União Europeia para pôr de lado toda a hesitação, todas as reticências e todo o ceticismo que existam nas capitais europeias e a fazer à Ucrânia a promessa da sua futura adesão".

Embora saudando a "forte" decisão de Berlim de suspender a certificação do gasoduto russo-alemão Nord Stream 2 após o reconhecimento por Moscovo da independência dos territórios separatistas da Ucrânia, Kuleba pediu ainda "mais sanções fortes" para pesarem sobre a Rússia.

"O cálculo de [Presidente da República russo, Vladimir] Putin era que a sua decisão não teria consequências. E, na ausência de punição, o apetite pela agressão torna-se mais forte", sustentou.

Putin pediu na terça-feira à câmara alta do parlamento russo para autorizar o envio de tropas para o leste do território ucraniano, depois de anunciar a decisão de reconhecer a independência das repúblicas separatistas pró-russas de Donetsk e Lugansk, ali situadas.

Nem os números, nem a data do destacamento de militares russos foram revelados, à medida que aumenta o espectro de uma guerra de grandes dimensões, numa altura em que a Rússia tem quase 200.000 soldados concentrados ao longo da sua fronteira e da Bielorrússia com a Ucrânia.

22 fev 2022 22 de fevereiro de 2022 às 18:15
Diogo Camilo

Rússia retira diplomatas de território ucraniano

A Rússia decidiu esta terça-feira evacuar o pessoal diplomático da Ucrânia.

Num comunicado do Ministério dos Negócios Estrangeiros, o Kremlin considera ser sua "primeira prioridade" tomar conta de diplomatas e funcionários russos nas embaixadas e consulados.

"Para proteger a sua vida e segurança, a Rússia decidiu evacuar funcionários de missões russas na Ucrânia, o que acontecerá num futuro muito próximo", refere.

22 fev 2022 22 de fevereiro de 2022 às 17:52
Diogo Camilo

UE avança com sanções a 27 cidadãos e entidades russas

Os ministros dos Negócios Estrangeiros da União Europeia aprovaram esta terça-feira sanções a 27 cidadãos e entidades russas após o reconhecimento por parte de Moscovo das duas regiões ucranianas de Donetsk e Luhansk.

As sanções europeias têm como alvo bancos que financiam dirigentes russos e operações nos territórios controlados por separatistas pró-russos e inclui ainda bancos, o setor de defesa da Rússia e limitações do acesso russo a capitais de mercado europeias.

Entre eles estão todos os membros da Duma, a câmara baixa do parlamento russo, que passarão pela proibição de viagem e pelo congelamento de bens. O presidente russo, Vladimir Putin, não é um dos visados pelas sanções.

O chefe da diplomacia europeia, Josep Borrell, indica que estas são apenas "parte da reação" da UE às ações da Rússia e garantiu que as violações de Putin às leis internacionais "não ficarão sem resposta".

22 fev 2022 22 de fevereiro de 2022 às 17:18
Diogo Camilo

Rússia aprova uso do exército na Ucrânia. Putin diz que invadirá o país “imediatamente”

O presidente russo falou esta terça-feira após o parlamento russo ter aprovado, por unanimidade, o uso do exército nas regiões da Ucrânia que reconheceu como independentes no dia anterior, naquilo a que chamaram uma missão de "manutenção da paz".

Em declarações após esta aprovação, Putin disse no Kremlin que o exército da Rússia não invadirá a Ucrânia "imediatamente" e que possíveis ações militares russas em Donbass "vão depender da situação no terreno", considerando "impossível" prever ações específicas do exército russo na região.

Questionado sobre o possível uso de forças militares nas regiões separatistas da Ucrânia, o presidente russo referiu que a Rússia irá "cumprir as suas obrigações, se necessário", esperando que a Ucrânia e as auto-proclamadas repúblicas possam "trabalhar as suas diferenças".

"Nós reconhecemos os estados. Isso significa que reconhecemos os seus documentos fundamentais, a sua constituição e como eram as fronteiras dos seus territórios eaté ao momento em que as regiões faziam parte da Ucrânia."

Saiba mais aqui. 

22 fev 2022 22 de fevereiro de 2022 às 16:44

Navalny acusa Putin e Conselho de Segurança russo de condenar país à guerra

O principal opositor de Vladimir Putin, Alexei Navalny, criticou esta terça-feira a decisão russa de reconhecer a independência das regiões ucranianas dominadas por separatistas pró-russos Lugansk e Donetsk. O presidente da Federação Russa assinou o decreto depois de ouvir os elementos do seu Conselho de Segurança, que, caracteriza Navalny, é um "ajuntamento de velhos caducos e ladrões (parece-me que a nossa Fundação Anti-Corrupção investigou cada um deles)". 

Saiba mais aqui. 

22 fev 2022 22 de fevereiro de 2022 às 16:28

NATO pede à Rússia que escolha o “caminho da democracia”

O secretário-geral da NATO, Jens Stoltenberg, manifestou esta terça-feira que a Rússia ainda não parou de planear uma invasão à Ucrânia em larga escala desde que reconheceu a independência dos dois enclaves separatistas de Donetsk e Luhansk.

"Todas as indicações que temos são de que a Rússia continua a planear um ataque em larga escala à Ucrânia. Continuamos em contacto com a Rússia na procura de um recuo, nunca é tarde para não atacar", afirmou Stoltenberg, pedindo a Moscovo que escolha o "caminho da democracia".

"Este é o momento mais perigoso em segurança da nossa geração", disse o secretário-geral da NATO, referindo que a Organização do Tratado do Atlântico Norte continua a observar provocações de movimentos separatistas pró-russos na região de Donbass, que engloba as auto-proclamadas repúblicas de Donetsk e Luhansk, que Vladimir Putin reconheceu ontem como independentes.

A organização disse ainda que irá continuar a "fazer tudo o que seja necessário" para "proteger a aliança da agressão" e a providenciar à Ucrânia "forte apoio político".

22 fev 2022 22 de fevereiro de 2022 às 16:20

Ucrânia: PCP acusa EUA, NATO e EU de fazerem propaganda belicista

Para o PCP, a actual situação entre a Rússia e a Ucrânia, e os "seus desenvolvimentos recentes são inseparáveis de décadas de política de tensão e crescente confrontação dos EUA e da NATO contra a Federação Russa, nos planos militar, económico e político." O partido fez questão de acusar os EUA, a NATO e a UE de "perigosa estratégia de tensão e propaganda belicista."

Saiba mais aqui. 

22 fev 2022 22 de fevereiro de 2022 às 16:07
Diogo Camilo

G7 condena ações da Rússia e vai aplicar "forte pacote de sanções"

Os ministros dos Negócios Estrangeiros do Grupo dos Sete (G7), que junta as sete nações mais industrializadas do mundo, aceitou esta terça-feira condenar a decisão da Rússia de reconhecer a independência de duas regiões separatistas no este da Ucrânia.

O anúncio foi feito pelo governante japonês, Yoshimasa Hayashi, após uma chamada com os seus homólogos de Alemanha, Canadá, Estados Unidos, França, Itália e Reino Unido, com todos a concordarem que o decreto assinado por Vladimir Putin na noite de segunda-feira viola a soberania da Ucrânia, a integridade do seu território e leis internacionais como os acordos de Minsk.

Segundo a ministra britânica, Liz Truss, foi acordado um pacote de sanções em resposta às ações da Rússia.

"Os ministros dos Negócios Estrangeiros do G7 condenam a Rússia pela violação dos seus compromissos internacionais. Acordámos um forte pacote de sanções coordenadas e escalonadas em resposta", indicou no Twitter a governante.

22 fev 2022 22 de fevereiro de 2022 às 15:39

Embaixada dos EUA em Kiev troça com Moscovo

22 fev 2022 22 de fevereiro de 2022 às 15:04

Moscovo assegura que vai continuar a abastecer Europa com gás natural

O ministro da Energia russo, Nikolai Shulginov, afirmou hoje em Doha que Moscovo está empenhado em honrar contratos com países europeus e em continuar a exportar gás natural "sem interrupção".

"As empresas russas estão a honrar os seus contratos e a trabalhar para desenvolver a produção e exportação de gás natural para países como a Turquia, França e Alemanha", disse o ministro da Energia num discurso na 6.ª Cimeira do Fórum dos Países Exportadores de Gás (FPEG), que está a decorrer na capital do Qatar.

Shulginov, que representou o Presidente russo, Vladimir Putin, disse que a Rússia, o maior exportador mundial de gás natural, estava a anunciar o seu "compromisso de fornecimento contínuo e ininterrupto" e "aumento do investimento" no setor.

22 fev 2022 22 de fevereiro de 2022 às 15:03

Rio diz que Rússia "tem de decidir se quer regressar ao pesadelo" da Guerra Fria

O presidente do PSD, Rui Rio, reiterou hoje a condenação da Rússia pela sua atuação na Ucrânia e defendeu que o país "tem de decidir se quer regressar ao pesadelo" da Guerra Fria "ou abraçar a paz".

"A Rússia tem de ser condenada. Faço parte de uma geração que viveu a Guerra Fria e o pesadelo da Destruição Mútua Assegurada; uma geração que sonhou no dia da queda do muro de Berlim. Esta é a hora em que a Rússia tem de decidir se quer regressar ao pesadelo ou abraçar a paz", referiu Rio, numa publicação na rede social Twitter.

Hoje, em comunicado, o PSD já tinha condenado a decisão da Rússia de reconhecer a independência das autoproclamadas repúblicas populares de Donetsk e Lugansk, considerando que o Kremlin prejudicou a soberania de outros países através da alteração das fronteiras "pela força".

"Trata-se de uma violação do direito internacional, dos acordos de Minsk e do princípio do respeito pela integridade territorial dos Estados", acrescentou o partido.

22 fev 2022 22 de fevereiro de 2022 às 12:48
Diogo Barreto

Reino Unido impõe sanções a cinco bancos russos

O governo britânico decidiu congelar ativos de cinco bancos. Boris Johnson anunciou ainda sanções a três russos com patrimónios elevados a residir no Reino Unido. "Quaisquer ativos que tenham no Reino Unido vão ser congelados e os indíviduos banidos", disse o conservador, informando ainda que serão implementadas mais sanções. "Estas sanções são duríssimas, mas as próximas vão ser ainda mais duras", assegurou o primeiro-ministro.

Boris anunciou sanções aos bancos Rossiya, IS, General, Promsvyazbank e o banco do Mar Negro. Os russos que serão afetados são: Gennady Timchenko, Boris Rotenberg e Igor Rotenberg

Boris Johnson disse aos deputados que o que Putin fez foi preparar uma invasão da Ucrânia, reforçando que continuará a oferecer apoio aos ucranianos, quer a nível económico, quer militar.

22 fev 2022 22 de fevereiro de 2022 às 12:25
Diogo Barreto

Reconhecimento de separatistas visa criar base legal para invasão, acusa Kiev

O Presidente ucraniano alertou hoje que o reconhecimento da independência de regiões separatistas no leste da Ucrânia pela Rússia visa criar uma base legal para uma nova agressão e exigiu a suspensão imediata do gasoduto russo-alemão.

"Com esta decisão, a Federação Russa cria uma base legal para uma nova agressão armada contra o Estado da Ucrânia", disse Volodymyr Zelensky em Kiev, durante uma conferência de imprensa conjunta com o Presidente da Estónia, Alar Karis.

O Presidente russo, Vladimir Putin, assinou, na segunda-feira à noite, um decreto que reconhece as regiões separatistas de Lugansk e de Donetsk, no Donbass (leste), e ordenou a entrada das forças armadas russas naqueles territórios ucranianos numa missão de "manutenção da paz".

22 fev 2022 22 de fevereiro de 2022 às 12:22

MNE disponível para ir a comissão permanente do parlamento na quinta-feira

O presidente da Assembleia da República vai propor aos líderes parlamentares que o ministro dos Negócios Estrangeiros compareça perante a comissão permanente do parlamento na quinta-feira, divulgou hoje o seu gabinete.

De acordo com uma nota divulgada pelo gabinete de Eduardo Ferro Rodrigues, o presidente do parlamento convocou a reunião da conferência de líderes na quarta-feira, pelas 12:00, que tem como único ponto da ordem de trabalhos a "reavaliação da ordem do dia da comissão permanente de 24 de fevereiro de 2022, tendo o Ministro dos Negócios Estrangeiros, Augusto Santos Silva, manifestado a sua disponibilidade para estar presente na referida Comissão Permanente".

A nota não especifica o assunto que leva à mudança na ordem do dia tendo em vista a disponibilidade do ministro dos Negócios Estrangeiros, Augusto Santos Silva, para comparecer perante a comissão permanente, mas acontece depois do reconhecimento por parte do Presidente russo, Vladimir Putin, da independência dos territórios ucranianos separatistas pró-Rússia.

22 fev 2022 22 de fevereiro de 2022 às 11:09
Diogo Barreto

Alemanha anuncia o fim do projecto Nord Stream 2

O Nord Stream 2 era o projeto para o segundo gasoduto de gás natural entre o oeste russo e o nordeste alemão, passando sob o Mar Báltico. Teria uma capacidade de tranpostar 55 mil milhões de metros cúbicos de gás natural por ano, tal como o Nord Stream original.

chanceler alemão, Olaf Scholz, disse que a certificação do Nord Stream 2 não será possível, na sequência das ações mais recentes da Rússia. 

O líder alemão elogiou ainda a posição de força tomada pelo presidente ucraniano e apelou a uma resposta forte e célere por parte do ocidente contra as ações de Putin.

22 fev 2022 22 de fevereiro de 2022 às 11:05

Em Donetsk, algumas pessoas celebraram a independência

22 fev 2022 22 de fevereiro de 2022 às 10:53
Leonor Riso

Ministro russo diz que reconhece fronteiras atuais do Donbass independente, mas separatistas querem mais

Andrey Rudenko, vice-ministro dos Negócios Estrangeiros, afirmou que a Rússia reconhece as repúblicas de Lugansk e Donetsk dentro das fronteiras que já controlam. A informação é avançada pela agência noticiosa IFAX. Recorde-se que os separatistas pró-russos dominam agora um terço do território que desejavam. Já o ministro Serguei Lavrov criticou o governo da Ucrânia: "Se falamos sobre o princípio da soberania e integridade territorial, um dos documentos-chave... é a Declaração dos Princípios da Lei Internacional sobre Relações Amistosas entre Povos", afirmou. Referiu-se à queda do presidente ucraniano apoiado pela Rússia em 2014 como "um golpe de Estado" e que o governo agora em funções não representa o povo ucraniano.

22 fev 2022 22 de fevereiro de 2022 às 10:30

Após a decisão de Putin, foram vistos tanques e blindados perto de Donetsk

22 fev 2022 22 de fevereiro de 2022 às 10:27
Leonor Riso

Costa e Marcelo recusam independência do Donbass

Vladimir Putin reconheceu a independência das regiões ucranianas dominadas por separatistas pró-russos de Lugansk e Donetsk, uma decisão condenada tanto por Marcelo Rebelo de Sousa como por António Costa.

Saiba mais aqui.

22 fev 2022 22 de fevereiro de 2022 às 09:59

Reino Unido promete apoio militar à Ucrânia

O Reino Unido vai impor sanções económicas imediatas à Rússia, anunciou o primeiro-ministro britânico, Boris Johnson, esta terça-feira.

"Vamos instituir de forma imediata um pacote de sanções económicas", começou por dizer Boris Johnson, 

"Dissemos que iria haver false-flag operations e houve. Dissemos que iria haver provocações em Donbass e é justamente isso que estamos a testemunhar agora", afirmou o primeiro-ministro em declarações à saída da reunião do gabinete de crise do governo britânico.

Boris Johnson lamentou ainda a Europa não tenha feito "o suficiente" para se libertar da dependência do gás russo depois da invasão da Crimeia, pelo que as economias europeias continuam "vulneráveis" ao preço do gás. 

22 fev 2022 22 de fevereiro de 2022 às 08:46
Diogo Barreto

China pede contenção a todas as partes

A China pediu hoje a todas as partes envolvidas na crise ucraniana que "mostrem moderação", após o anúncio do presidente russo, Vladimir Putin, do envio de tropas para duas regiões separatistas na Ucrânia.

"Todas as partes envolvidas devem exercer moderação e evitar qualquer ação que possa alimentar as tensões", disse Zhang Jun, embaixador da China na ONU, numa reunião de emergência do Conselho de Segurança sobre a Ucrânia.

Numa rara reunião noturna do órgão mais poderoso da ONU, a maioria dos membros do Conselho de Segurança condenou a decisão do Presidente russo, Vladimir Putin, de reconhecer a independência de Donetsk e Lugansk, no leste da Ucrânia.

22 fev 2022 22 de fevereiro de 2022 às 08:17

Dois soldados ucranianos morreram em combate

Dois soldados ucranianos morreram durante a madrugada na sequência de bombardeamentos na região de Donbass, pode ler-se num relatório publicado esta manhã e citado pelo jornalThe Guardian.

De acordo com o comunicado, nas últimas 24 horas foram cometidas 84 violações do cessar-fogo, incluindo 64 incidentes com armas proibidas pelos acordos de Minsk.

O conflito armado provocou, além das duas mortes, ferimentos em pelo menos 12 soldados.

22 fev 2022 22 de fevereiro de 2022 às 08:11

Separatistas pró-russos acusam Ucrânia de matar três civis

Um porta-voz dos separatistas pró-russos da região de Donetsk acusou a Ucrânia de detonar uma mina e matar três civis, reporta a Reuters, citando a agência Interfax.

O representante da região separatistas não apresentou provas. A Ucrânia ainda não reagiu à acusação.

22 fev 2022 22 de fevereiro de 2022 às 07:35
Diogo Barreto

Putin declarou independência de regiões ucranianas e ocidente ripostou

Bom dia,

Esta segunda-feira, Vladimir Putin assinou decretos que reconhecem a independência das regiões ucranianas de Donetsk e Luhansk, ocupadas por grupos separatistas pró-russos. Numa transmissão em direto chamou a Ucrânia de "colónia dos EUA com um regime de marionetas".

A intenção foi dada a conhecer minutos antes por um comunicado do Kremlin, após ser transmitida a decisão ao presidente de França, Emmanuel Macron, e ao chanceler alemão, Olaf Scholz, que lhe indicou que tal constituiria uma "quebra unilateral" dos acordos de Minsk, assinados em 2014 para pôr fim à guerra no este da Ucrânia.

Durante a noite, o  ministro dos Negócios Estrangeiros da Ucrânia,Dmytro Kuleba, esteve em contacto com chefes de diplomacia de vários países europeus e americanos, para articular as sanções que devem ser aplicadas à Rússia. 

Durante a noite, vários países europeus foram anunciando sanções contra Moscovo.

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