Acordo de paz. Rússia está aberta à adesão da Ucrânia à UE
As autoridades norte-americanas referiram que o governo está a planear apresentar um acordo de garantias de segurança ao Senado.
As autoridades norte-americanas referiram que o governo está a planear apresentar um acordo de garantias de segurança ao Senado.
A alta representante da União Europeia reforçou que o Donbass não é o “objetivo final de Putin” e que, caso as forças russas conquistem a região, “a fortaleza está destruída e, depois, avançam definitivamente para a conquista de toda a Ucrânia”.
Trump andou meses a gozar connosco. Não, o Presidente dos EUA nunca teve real intenção de proteger a Ucrânia. A visão da Administração norte-americana sempre foi a de suposta (e totalmente errada) equivalência entre agressor e agredido. O Plano de Paz de 28 pontos foi gizado entre americanos e russos, sem pôr ucranianos e europeus à mesa. Sanções à Rússia? Pressão sobre Putin? Nevoeiro. O comprometimento pró-Kremlin de Trump sempre esteve lá.
Associação doz que plano "parece ter feito pelos russos".
Presidente defende que aceitar este plano "seria um precedente gravíssimo".
Trump recuou a tempo de evitar nova humilhação em Budapeste. Mas Putin não cede e exige o inaceitável: que a Ucrânia retire da própria Ucrânia (o resto do Donbass). A culpa de não haver cessar-fogo é, por isso, totalmente de Moscovo. Enquanto isso, Zelensky faz o caminho certo: reforça aliança com os europeus, desenha futuras garantias de segurança, aposta nos ataques a refinarias na Rússia. A Ucrânia tem a razão, a coragem e a resiliência do seu lado.
Após quase quatro anos a lutar contra a invasão em grande escala da Rússia, as forças ucranianas contam com drones aéreos e terrestres para combater e para apoiar as tropas no terreno.
Para o líder norte-americano, a Ucrânia deve "dividir” a região do Donbass e ceder a maior parte do território à Rússia, de forma a pôr fim à guerra.
Já Zelensky garantiu que “a Ucrânia nunca concederá aos terroristas qualquer recompensa pelos seus crimes”.
Antoni Lallican, de 37 anos, foi morto na manhã de sexta-feira num ataque com um drone à viatura em que seguia, no Donbass.
No total, 17 jornalistas foram mortos desde o início da invasão russa da Ucrânia, em fevereiro 2022.
Nestes dias nem sequer valem hambúrgueres ou torresmos aos críticos de Ventura que não o consigam enfrentar com obra feita, seriedade e integridade.
A Cimeira do Alasca retirou dúvidas a quem ainda as pudesse ter: Trump não tem dimensão para travar a agressão de Putin na Ucrânia. Possivelmente, também não tem vontade. Mas sobretudo, não tem capacidade.
Imaginemos que Zelensky, entre a espada e a parede, aceitava ceder os territórios a troco de uma ilusão de segurança. Alguém acredita que a Rússia, depois de recompor o seu exército, ficaria saciada com a parcela da Ucrânia que lhe foi servida de bandeja?
Sob o lema "Apoie a Ucrânia, lute como um ucraniano", estão previstas concentrações em Lisboa, Porto, Coimbra, Faro, Viseu, Fátima e Funchal.
Putin deixou cair as exigências territoriais que apresentou em junho de 2024, que exigiam que Kiev abdicasse do Donetsk, Lugansk, e também de Kherson e Zaporíjia.