Homem terá burlado colecionadores de memorabilia desportiva em mais de 800.000 dólares (cerca de 760.000 euros).
Um homem de 82 anos, do Estado norte-americano do Colorado, foi acusado esta quarta-feira por vender e trocar cromos falsos da lenda do basquetebol Michael Jordan, num esquema que, segundo os procuradores, permitiu lucrar 800.000 dólares em quatro anos.
REUTERS
Mayo Gilbert McNeil foi detido em Denver, onde reside, depois de uma queixa apresentada num tribunal federal do Brooklyn, Nova Iorque, que o acusava de conspiração para cometer fraude eletrónica.
McNeil foi acusado de fazer vários negócios fraudulentos a partir de 2015, incluindo a venda, em 2019, de um cromo falsificado a uma vítima em Manhasset, Nova York, por 4.500 dólares (cerca de 4.270 euros).
Num outro acordo, em 2017, o idoso trocou dois cromos falsificados por dois cromos autênticos de Tom Brady, um dos melhores jogadores de sempre da Liga Norte-Americana de futebol americano (NFL).
Em comunicado, o gabinete do FBI (polícia federal norte-americana) em Nova Iorque referiu que McNeil "burlou colecionadores de memorabilia desportiva em mais de 800.000 dólares (cerca de 760.000 euros), deturpando intencionalmente a autenticidade dos cromos que vendia quando, na verdade, eram falsificados".
Num breve telefonema, McNeil adiantou que foi libertado sem fiança, após uma aparição inicial no Tribunal Distrital dos EUA no Colorado. "Não fiz nada de errado", realçou, recusando-se a prestar mais comentários.
Os procuradores revelaram que o idoso comparecerá perante um tribunal de Nova Iorque, numa data posterior.
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