A empresa afirmou existirem "dúvidas substanciais sobre a capacidade de continuar a operar" uma vez que "prevê" não conseguir a "liquidez adequada" num curto espaço de tempo.
A Tupperware, uma marca com quase 80 anos e que está presente em quase todas as cozinhas portuguesas e do mundo, corre o risco de falir. O anúncio foi feito pela fabricante norte-americana que partilhou que se não tiver acesso a novas linhas de crédito não vai conseguir sobreviver.
Instagram @tupperwareglobal
Na passada segunda-feira, as ações da Tupperware caíram quase 50%, e embora esta quarta-feira tenha conseguido uma ligeira recuperação, de 5,6%, é ainda bastante insuficiente para garantir a sua continuidade. Numcomunicadoa empresa afirmou que existem "dúvidas substanciais sobre a capacidade de continuar a operar" uma vez que "prevê" não conseguir a "liquidez adequada" num curto espaço de tempo.
Fundada em 1946 a fabricante norte-americana de recipientes para armazenar alimentos tem-se tentado reposicionar no mercado para chegar a um público mais jovem e responder à existência de uma oferta mais generalizada. A empresa, conhecida pelas vendas diretas, começou a vender os seus produtos através do site e disponibilizou-os em cadeias de lojas nos Estados unidos como a Target, mas não conseguiu impedir uma queda nas vendas.
Desde agosto do ano passado já teve de renegociar os seus empréstimos três vezes e neste momento está a trabalhar com consultores financeiros para garantir mais financiamento e analisar a possibilidade de vender propriedades ou despedir trabalhadores.
Além disso, os resultados financeiros de 2021 e 2022 estão "incorretos" devido à forma como a empresa contabilizava os impostos e rendas. A Tupperware avançou ainda que corre o risco de deixar de ser uma empresa cotada na Bolsa de Valores de Nova Iorque uma vez que falhou o prazo para a apresentação do relatório anual, que acabou a 31 de dezembro.
Para poder adicionar esta notícia aos seus favoritos deverá efectuar login.
Caso não esteja registado no site da Sábado, efectue o seu registo gratuito.
Para poder votar newste inquérito deverá efectuar login.
Caso não esteja registado no site da Sábado, efectue o seu registo gratuito.
Ficaram por ali hora e meia a duas horas, comendo e bebendo, até os algemarem, encapuzarem e levarem de novo para as celas e a rotina dos interrogatórios e torturas.
Já muito se refletiu sobre a falta de incentivos para “os bons” irem para a política: as horas são longas, a responsabilidade é imensa, o escrutínio é severo e a remuneração está longe de compensar as dores de cabeça. O cenário é bem mais apelativo para os populistas e para os oportunistas, como está à vista de toda a gente.
Com a velocidade a que os acontecimentos se sucedem, a UE não pode continuar a adiar escolhas difíceis sobre o seu futuro. A hora dos pró-europeus é agora: ainda estão em maioria e 74% da população europeia acredita que a adesão dos seus países à UE os beneficiou.