O FMI estima que "o crescimento nos Estados Unidos abrande para 1,8%", um valor 0,9 pontos percentuais inferior "ao projetado na atualização de janeiro de 2025, devido à maior incerteza política, às tensões comerciais e à menor dinâmica da procura".
O Fundo Monetário Internacional (FMI) disse esta terça-feira, 22, que o risco de recessão para a economia dos EUA subiu dos 25% previstos em outubro para 40% neste momento, devido à guerra comercial lançada pelo Presidente Donald Trump.
AP Photo/Mark Schiefelbein
"Não vemos uma recessão na nossa previsão, mas a probabilidade de uma recessão aumentou de 25% em outubro para cerca de 40%", disse o economista-chefe do FMI, Pierre-Olivier Gourinchas, no lançamento do World Economic Outlook (WEO), citado pela Efe.
O FMI estima que "o crescimento nos Estados Unidos abrande para 1,8%", um valor 0,9 pontos percentuais inferior "ao projetado na atualização de janeiro de 2025 do WEO, devido à maior incerteza política, às tensões comerciais e à menor dinâmica da procura", de acordo com o WEO.
"Não se trata de uma recessão", garantiu, justificando que há uma economia norte-americana que, na opinião da entidade, "está a vir de uma posição de força", disse Gourinchas, não sem antes advertir que tanto os gastos dos consumidores como a confiança dos consumidores estão em baixa no país.
Este WEO é o primeiro a incorporar o potencial impacto das tarifas de Trump nos parceiros comerciais, e na sua apresentação ficou claro que todos os países foram afetados negativamente.
O FMI reviu em baixa as suas previsões para o crescimento da economia mundial, para 2,8% este ano, face aos 3,3% que apontou em janeiro.
Para 2026, o FMI estima um crescimento de 3%, inferior aos 3,3% que também estimava em janeiro.
"As perspetivas de crescimento poderiam melhorar imediatamente se os países abrandassem a sua atual posição comercial e promovessem um novo ambiente comercial, claro e estável. A economia mundial precisa de um ambiente comercial claro, estável e previsível", concluiu o economista.
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