Sábado – Pense por si

Guerra comercial

Dólar e dívida em jogo: Trump põe a maior economia do mundo sobre gelo fino

Bruno Faria Lopes 16 de abril de 2025 às 23:00

As tarifas fazem parte do objetivo de enfraquecer o dólar, trazer de volta a indústria e forçar uma aliança que isole a China, eleita como adversário estratégico dos EUA. A tática de coerção arrisca gerar resultados opostos – e minar irreversivelmente a confiança no dólar e na dívida americana.

“O Presidente Trump e aqueles que, provavelmente, farão parte da sua equipa económica têm um historial de se preocuparem profundamente com os mercados financeiros e de citar a bolsa como prova da força económica e da popularidade das suas medidas”, escreveu em novembro passado o agora influente Stephen Miran. Esse historial acabou, contudo, no dia de 2 abril – o que se seguiu a partir daí foi uma revolução cujos efeitos estão ainda por conhecer.

Para continuar a ler

Já tem conta? Faça login

Faça o seu Registo

Gratuito

Aceda a 2 artigos Premium todos os meses.

Registar

Assinatura digital

6,99€/mês

Aceda a todos os artigos exclusivos no site e na aplicação e a todos os beneficios de ser assinante SÁBADO

Assine agora Cancele quando quiser

Assinatura Digital SÁBADO GRÁTIS
durante 2 anos, para jovens dos 15 aos 18 anos.

Saber Mais

Tópicos tarifas Trump Xi Jinping China Stephen Miran recessão mercado de dívida ações Estados Unidos Ricardo Reis

Tarifas. Meloni diz que fará o seu melhor na reunião com Trump

Trump congela apoios de €2 mil milhões a Harvard por recusar as suas exigências

Euro ultrapassa 1,15 dólares e atinge recorde de novembro de 2021

UE instruiu Maria Luís Albuquerque a usar telemóvel descartável na visita aos EUA

Tarifas: Risco de recessão na economia dos EUA subiu de 25% para 40%

MNE está a acompanhar caso de português detido pelos serviços de imigração dos EUA

Michael Sandel: “O sistema judicial é a fonte de esperança para travar Trump”

Trump está saudável e “totalmente apto para serviço”, diz médico da Casa Branca

EUA e China baixam tarifas recíprocas por 90 dias

Artigo Anterior Próximo Artigo

Opinião Ver mais

Maria Henrique Espada

Salazar ainda vai ter de esperar

O regresso de Ventura ao modo agressivo não é um episódio. É pensado e planeado e é o trilho de sobrevivência e eventual crescimento numa travessia que pode ser mais longa do que o antecipado. E que o desejado. Por isso, vai invocar muitos salazares até lá.

Eduardo Dâmaso

Caderno de Significados

Que perguntas são essas?

O incómodo de alguns ministros com as perguntas dos jornalistas revela uma incapacidade de lidar com as exigências da própria democracia.

Leonor Caldeira

No país emerso

A crise na Guiné-Bissau e o dever da CPLP

O espaço lusófono não se pode resignar a ver uma das suas democracias ser corroída perante a total desatenção da opinião pública e inação da classe política.

Gonçalo M. Tavares

Breves notas - norte, sul, este, oeste

Eu não concordo com o facto de a Terra ser redonda

É muito evidente que hoje, em 2025, há mais terraplanistas, sim, pessoas que acreditam que a Terra é plana e não redonda, do que em 1925, por exemplo, ou bem lá para trás. O que os terraplanistas estão a fazer é basicamente dizer: eu não concordo com o facto de a terra ser redonda.