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Pandemia informática. "Investir na cibersegurança é como ter um seguro de saúde", avisam peritos

Rita Bertrand 08 de fevereiro de 2022 às 21:05

A Covid potenciou uma pandemia informática, que agora afetou a Vodafone e, segundo os especialistas, “vai continuar". É preciso mudar mentalidades para a combater e, sobretudo, investimento, afirmam Hugo Costeira e Vítor Domingos.

Há quase 24 horas, a Vodafone Portugal foi alvo de um ataque informático que afetou vários serviços que a operadora presta aos seus clientes particulares e impediu o funcionamento normal das comunicações do INEM e dos bombeiros, o serviço da rede Multibanco e da EMEL. Vítor Domingos, a trabalhar emcloud-computingna KPMG, no Reino Unido, e perito em sistemas informáticos, não tem dúvidas: "Para qualquer empresa, e também para o Estado, investir na cibersegurança não é uma despesa dispensável, é como ter um seguro de saúde. Claro que ter um seguro não impede que um acidente nos aconteça, mas dá-nos uma maneira melhor de lidar com ele, prevenindo eventuais gastos mais avultados."

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Adeus, América

Há alturas na vida de uma pessoa em que não vale a pena esperar mais por algo que se desejou muito, mas nunca veio. Na vida dos povos é um pouco assim também. Chegou o momento de nós, europeus, percebermos que é preciso dizer "adeus" à América. A esta América de Trump, claro. Sim, continua a haver uma América boa, cosmopolita, que gosta da democracia liberal, que compreende a vantagem da ligação à UE. Sucede que não sabemos se essa América certa (e, essa sim, grande e forte) vai voltar. Esperem o pior. Porque é provável que o pior esteja a chegar.