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Paga para escolher lugar ou reclinar o banco? Conheça as taxas mais abusivas cobradas pelas companhias

Ryanair continua a ser uma das companhias aéreas que mais cobra por serviços básicos.

Já alguma vez teve de pagar para reclinar o seu assento no avião ou manter o lugar do meio vazio? Há muito que companhias aéreas como a Ryanair e a Wizz Air são conhecidas por cobrarem serviços que antes eram considerados básicos -  aumentado significativamente o custo final das viagens. Agora, a AirAdvisor, a plataforma global de apoio aos consumidores do setor aéreo, enumera as 10 taxas mais abusivas impostas pelas empresas de aviação este ano.

Avião da Ryanair
Avião da Ryanair

1. Pagar para reclinar o banco

A WestJet fez uma atualização recente da cabine das aeronaves Boeing 737 MAX e 737-800. A maioria dos assentos da classe económica têm agora encostos fixos, pelo que se quiser uma inclinação mínima precisa de fazer um upgrade para "Extended Comfort" ou "Premium", o que implica pagar mais.

2. Nada de bagagens de mão

A classe "económica básica" da United Airlines pode até parecer bastante barata, mas tem um senão: não são permitidas bagagens de mão. Os passageiros que levaram uma mala na mão serão obrigados a despachá-la na porta de embarque e a pagar uma taxa adicional de cerca de €21 por cada trajeto.

3. Manter lugar do meio vazio

Se antes a sorte costumava ditar se o assento do meio ficava vazio, agora companhias aéreas como a Frontier vendem este espaço. Também a Eurowings e a Lufthansa oferecem a opção de "vizinho gratuito".

4. Check-in só no telemóvel

Pode-se dizer que esta é já uma velha conhecida dos passageiros que por norma recorrem à Ryanair e à Wizz Air. O melhor será não se esquecer fazer o check-in online antes de chegar ao aeroporto, até porque se o quiser fazer ao balcão poderá ter que desembolsar €55.

Já se precisar de reimprimir o seu cartão de embarque poderá contar com uma cobrança de €20. A Ryanair já prometeu, no entanto, reduzir esta taxa de reimpressão até ao final de 2025.

5. Pagar para se sentar ao lado do filho

Mais uma vez a Ryanair volta a dar que falar. Segundo a AirAdvisor, um pai que queira viajar com uma criança menor de 12 anos terá de pagar custos adicionais para se sentarem lado a lado. Trata-se, assim, de um "truque de pais".

6. Taxas para alterar o nome no bilhete

Enganou-se a digitar o seu nome quando comprou a viagem? Isso pode custar caro. A Ryanair cobra até €160 por uma correção de nome. O mesmo acontece com a EasyJet, que também cobra taxas para alterações completas de nome, a não ser que o erro seja pequeno, ou seja, até três caracteres.

7. Pagar para escolher o lugar

Se quiser escolher um lugar em companhias como a British Airways ou a Easyjet, ou até mesmo evitar o temido lugar do meio, o melhor será preparar a carteira.

8. Taxas para evitar filas

O que costumava ser uma cortesia do aeroporto agora é mais uma fonte de lucro para as companhias aéreas. A Ryanair, por exemplo, comercializa o chamado "Fast Track" - uma forma de evitar filas e de chegar rápido à zona de embarque. Em grandes aeroportos como Dublin e Manchester estas condições são vendidas diretamente aos viajantes. Segundo a AirAdvisor, em dias de maior afluência até pode valer a pena, mas em dias tranquilos pode traduzir-se em mais uma despesa.

9. Reservar voos por telefone sai mais caro

Enquanto a maioria dos passageiros reserva viagens através de plataformas online, há quem o decida fazer ao ligar para o serviço de apoio cliente, no entanto, esta ajuda pode custar muito mais do que imagina. Algumas companhias aéreas cobram uma taxa extra de até €30.

10. Passageiros de maior porte têm de comprar assento adicional

Algumas das principais companhias aéreas dos Estados Unidos, nomeadamente a United, a American e a Southwest, exigem que os passageiros de maior porte comprem um assento adicional. Face às várias críticas, a Southwest passou a reembolsar este custo após o voo.

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