Presidente executivo não resistiu depois de várias gigantes tecnológicas e personalidades abandonarem o evento, em resposta às suas críticas a Israel.
Paddy Cosgrave, o presidente executivo da Web Summit, demitiu-se este sábado, avança oSunday Independent. Num comunicado, Cosgrave escreveu: "Demito-me de CEO da Web Summit com efeitos imediatos".
REUTERS/Pedro Nunes
Em causa estão os comentários do fundador do evento de tecnologia sobre o conflito entre Israel e o Hamas. "Infelizmente os meus comentários pessoais tornaram-se uma distração para o evento, a nossa equipa, patrocinadores,startupse pessoas que vão participar. Peço sinceramente desculpas por qualquer dano que possa ter causado", afirmou na mesma comunicação.
Segundo o mesmo jornal irlandês, a Web Summit indicou que brevemente será apontado outro CEO e que o evento previsto para Lisboa, com início a 13 de novembro, se mantém. É na Irlanda que situa a sede da empresa, que conta com 200 trabalhadores neste país, e cerca de 100 por todo o mundo.
A decisão de Paddy Cosgrave de se demitir surge depois das grandes tecnológicas Google, Meta e Amazon, entre outras, terem anunciado que não vão estar no evento por causa das declarações do fundador. Também personalidades como opodcastere especialista em Marketing Scott Galloway ou a atriz Gillian Anderson indicaram que cancelaram a sua participação no evento.
Paddy Cosgrave criticou nas redes sociais o apoio do Ocidente a Israel. "Crimes de guerra são crimes de guerra mesmo quando cometidos por aliados", escreveu em relação à resposta de Israel ao ataque do Hamas. Dias depoispediu desculpas, mas já não foi a tempo de conter a reação das empresas e personalidades que se desvincularam da Web Summit.
Para poder adicionar esta notícia aos seus favoritos deverá efectuar login.
Caso não esteja registado no site da Sábado, efectue o seu registo gratuito.
Para poder votar newste inquérito deverá efectuar login.
Caso não esteja registado no site da Sábado, efectue o seu registo gratuito.
O espaço lusófono não se pode resignar a ver uma das suas democracias ser corroída perante a total desatenção da opinião pública e inação da classe política.
É muito evidente que hoje, em 2025, há mais terraplanistas, sim, pessoas que acreditam que a Terra é plana e não redonda, do que em 1925, por exemplo, ou bem lá para trás. O que os terraplanistas estão a fazer é basicamente dizer: eu não concordo com o facto de a terra ser redonda.
O regresso de Ventura ao modo agressivo não é um episódio. É pensado e planeado e é o trilho de sobrevivência e eventual crescimento numa travessia que pode ser mais longa do que o antecipado. E que o desejado. Por isso, vai invocar muitos salazares até lá.