A demissão da Paddy Cosgrave como presidente-executivo da Web Summit, anunciada no passado sábado, não mudou a posição da Google e da dona do Facebook.
A demissão de Paddy Cosgrave como CEO da Web Summit não muda a posição da Alphabet, dona da Google, em relação à participação no evento, que terá lugar em Lisboa, de 14 a 16 de novembro. A gigante tecnológica vai mesmo ficar de fora daquele que é um dos maiores eventos tecnológicos.
"A nossa decisão foi tomada e anunciada", afirmou Bernardo Correia, "country manager" da Google em Portugal, ao Negócios, quando confrontado sobre se a empresa admitia participar após a demissão de Cosgrave.
Também a Meta, que detém plataformas como o Facebook, o Instagram e o WhatsApp, não irá voltar atrás na decisão, sabe o Negócios.
As gigantes tecnológicas anunciaram que tinham desistido da Web Summit na passada sexta-feira, devido às declarações do agora ex-CEO sobre o apoio do Ocidente a Israel. "Crimes de guerra são crimes de guerra, mesmo quando cometidos por aliados", escreveu o empresário numa publicação na rede social X, a 13 de outubro.
I’m shocked at the rhetoric and actions of so many Western leaders & governments, with the exception in particular of Ireland’s government, who for once are doing the right thing. War crimes are war crimes even when committed by allies, and should be called out for what they are.
I’m shocked at the rhetoric and actions of so many Western leaders & governments, with the exception in particular of Ireland’s government, who for once are doing the right thing. War crimes are war crimes even when committed by allies, and should be called out for what they are.
Evento vai decorrer "como planeado"
A demissão de Paddy Cosgrave do cargo de presidente-executivo não terá impacto no evento deste ano, garantiu um porta-voz da Web Summit, ao Negócios.
"A Web Summit vai nomear um novo CEO o mais rapidamente possível e o evento de 2023 em Lisboa decorrerá tal como planeado", afirmou.
Cosgrave anunciou a demissão "com efeitos imediatos" no passado sábado, justificando a decisão com o facto de "os seus comentários pessoais se terem tornado uma distração".
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