NEWSLETTER EXCLUSIVA PARA ASSINANTES Para que não lhe escape nada, todos os meses o Diretor da SÁBADO faz um resumo sobre o que de melhor aconteceu no mês anterior.
NEWSLETTER EXCLUSIVA PARA ASSINANTES Para que não lhe escape nada, todos os meses o Diretor da SÁBADO faz um resumo sobre o que de melhor aconteceu no mês anterior.
Deputado do PCP defendeu que o excedente orçamental de 0,2% previsto na proposta do Governo "é o profundo e inaceitável défice no investimento público com níveis que estão a metade dos verificados em 2010".
O ministro das Finanças, Mário Centeno, afirmou esta segunda-feira que, caso oOrçamento do Estado para 2020(OE2020) não seja aprovado, o investimento público arrisca-se a ter "uma paragem brusca", em resposta a deputados doPCP.
"Queria relembrar a esta Assembleia e aos senhores deputados [do PCP] Duarte Alves e Diana Ferreira que se há uma coisa que tem sido constante na experiência orçamental portuguesa é a travagem e a paragem brusca destes projetos de investimento [transportes, hospitais e escolas]. Se o orçamento, com os equilíbrios que ele tem, não for aprovado, garanto-lhe que é exatamente isso que vai acontecer", disse Mário Centeno aos deputados comunistas.
Na sua intervenção no debate sobre o OE2020 na Comissão de Orçamento e Finanças do parlamento, o deputado Duarte Alves tinha dito, depois de críticas à falta do investimento em pessoal em vários hospitais e escolas, que o excedente orçamental de 0,2% previsto na proposta do Governo "é o profundo e inaceitável défice no investimento público com níveis que estão a metade dos verificados em 2010".
"E sobre o investimento público, senhor ministro, no relatório do Orçamento do Estado, o Governo volta a comparar o incomparável. Compara o executado de 2019 com o orçamento de 2020. Não podemos fazer essa comparação, se queremos comparar orçamento com orçamento, só prevê mais 1,4% de investimento público face ao orçamento de 2019", prosseguiu o deputado.
Duarte Alves considera que, com a inflação esperada, "há praticamente uma estagnação do investimento público" que "acontece num momento em que as necessidades são tantas".
"Não se percebe que o Governo insista em não investir hoje as verbas necessárias para garantir a solução dos problemas e até para garantir poupanças no futuro, havendo uma situação orçamental que permitiria esses investimentos", concluiu o deputado.
A proposta de OE2020, que prevê o primeiro excedente da democracia (0,2% do Produto Interno Bruto), foi entregue pelo Governo na Assembleia da República em 16 de dezembro e começa a ser discutida em plenário na generalidade na quinta-feira, sendo votada no dia seguinte.
Este sábado, o primeiro-ministro e secretário-geral do PS afirmou, no Porto, que o Orçamento do Estado é trabalhado "até ao último dia", depois de a coordenadora do Bloco de Esquerda ter dito que não há condições para o partido votar favoravelmente o documento na generalidade.
António Costa referiu ainda que o PS tem "estado a trabalhar com o PCP, o BE, o PAN e com o Livre".
"Fizemos isso com o Programa do Governo, estamos a fazer para o Orçamento e vamos continuar a fazer", notou o primeiro-ministro.
A poucos dias do debate da proposta do Orçamento do Estado para 2020, no parlamento, Rui Fernandes, do PCP referiu na semana passada que os comunistas continuam à espera de respostas às posições do partido.
OE2020: Centeno diz ao PCP que chumbar orçamento implica parar investimento público
Para poder adicionar esta notícia aos seus favoritos deverá efectuar login.
Caso não esteja registado no site da Sábado, efectue o seu registo gratuito.
Para poder votar newste inquérito deverá efectuar login.
Caso não esteja registado no site da Sábado, efectue o seu registo gratuito.
A condenação do CSMP assenta na ultrapassagem das limitações estatutárias quanto à duração dos mandatos e na ausência de fundamentos objetivos e transparentes nos critérios de avaliação, ferindo princípios essenciais de legalidade e boa administração.
A frustração gera ressentimento que, por sua vez, gera um individualismo que acharíamos extinto após a grande prova de interdependência que foi a pandemia da Covid-19.