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Foco no défice traz austeridade na Função Pública, coleta fiscal recorde e alívios seletivos

Bruno Faria Lopes
Bruno Faria Lopes 14 de abril de 2022 às 08:00

Governo continua a reequilibrar as contas após o rombo da pandemia. Orçamento traz contenção forte da despesa, com os funcionários públicos a perderem poder de compra pela 11ª vez desde o aumento de Sócrates em 2009. Expansão da economia proporciona receita fiscal a crescer acima da inflação, para novo recorde em valor absoluto.

Apenas 15 dias depois de ter tomado posse, o Governo apresentou hoje uma nova proposta de Orçamento do Estado para 2022. O tempo curto sugeria que as mudanças face à proposta chumbada no Parlamento há cinco meses seriam relativamente pequenas, apesar de a conjuntura económica ter agora um choque inflacionista e um grau de risco que não existiam em novembro passado – lendo o documento confirma-se que o Governo fez ajustes, mas que deixou intactas as metas orçamentais. Confira abaixo as chaves para uma primeira leitura do Orçamento que a maioria absoluta do PS viabilizará.  

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