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O Orçamento do Estado para 2022 nas contas da sua casa

Bruno Faria Lopes
Bruno Faria Lopes 23 de abril de 2022 às 18:00

Vai pagar menos para arranjar o frigorífico e até pode conseguir creche grátis, mas beber um refrigerante ou fumar um cigarro sairá sempre mais caro. Se for funcionário público terá austeridade.

A venda política de cada Orçamento do Estado assenta tipicamente em pequenos alívios e “simpatias” – e numa dose generosa de ilusão sobre os respetivos efeitos futuros. O Orçamento para 2022 (OE 2022) não é diferente. Num ano em que a inflação média anual poderá bater um máximo de quase três décadas, o Governo opta por uma política conservadora nas finanças públicas, feita de forte contenção na despesa, de uma receita fiscal recorde e de pequenos “nadas” – alívios seletivos (um deles, no ISP, com impacto expressivo, mas temporário) para ajudar a compensar a perda de poder de compra. Abaixo estão alguns dos principais impactos da proposta que começa a ser debatida no parlamento na próxima semana.

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"O afundamento deles não começou no Canal; começou quando deixaram as suas casas. Talvez até tenha começado no dia em que se lhes meteu na cabeça a ideia de que tudo seria melhor noutro lugar, quando começaram a querer supermercados e abonos de família".