Estado prevê encaixar cerca de 1,7 mil milhões de euros com a venda do banco. Formalizado o entendimento com todos os acionistas, segue-se a notificação da operação a Bruxelas e ao BCE.
O Estado e o Fundo de Resolução (FdR) formalizaram nesta quarta-feira a venda das suas participações no Novo Banco aos franceses do BPCE. No Orçamento do Estado para 2026 o Governo estima um encaixe total de 1,7 mil milhões de euros na operação.
No Ministério das Finanças, o ministro das Finanças, Miranda Sarmento, o presidente do Fundo de Resolução (FdR) e o presidente do BPCE, Nicolas Namias assinaram o acordo que formaliza o compromisso de venda das participações das entidades portuguesas ao grupo francês.
"Esta assinatura é de confiança na economia portuguesa", afirmou o presidente do BPCE, Nicolas Namias, que sublinhou a evolução das contas públicas portuguesas. Mas também de "confiança no Novo Banco, que tornou-se muito sólido. É um resultado que assenta na longa história do banco", afirmou.
Em junho, o grupo francês anunciou um acordo para a compra do Novo Banco por 6,4 mil milhões de euros. O encaixe será distribuído pelos acionistas na proporção das participações: o fundo Lone Star tem 75% do capital, o Fundo de Resolução detém 13,54% e a Direção-Geral do Tesouro é dona de 11,46%.
A soma destas duas participações, de 25%, equivalem aproximadamente ao valor a receber pelos cofres públicos: 1,68 mil milhões de euros que o Governo inscreveu no Orçamento do Estado.
O acordo de venda com a Lone Star, detentora de 75% do capital, já tinha sido assinado em agosto.
Finalizado o entendimento com o Estado e o Fundo de Resolução, fica totalmente definido o figurino formal da operação. Seguem-se as notificações ao Banco Central Europeu (BCE) e à direção-geral da concorrência europeia (DG Comp).
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