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A Associação Médica Britânica considera que a fabricante de bonecas Mattel difunde conceitos errados sobre a ciência.
A Barbie que usa como lema: "Nós, as mulheres, podemos fazer qualquer coisa" já se converteu em professora, veterinária ou numa juíza. No entanto, após uma análise clínica exaustiva a várias bonecas, a Associação Médica Britânica concluiu que estes brinquedos não são um bom exemplo para futuros médicos e cientistas. A associação acusa assim a fabricante Mattel de dar primazia à estética e de difundir conceitos errados sobre a ciência.
Christoph Schmidt/picture alliance via Getty Images
"As Barbies são mais do que meros jogos cor-de-rosa. São símbolos de algumas das mais importantes profissões a que as meninas podem aspirar um dia", avançou a investigadora Katherine Klamer, da Universidade de Indiana. No entanto, "as Barbies podem difundir involuntariamente conceitos errados sobre a medicina e a ciência, através da sua aparência. Se a Barbie deseja ser um espelho preciso para que as raparigas reflitam sobre as suas aspirações profissionais, então precisam de praticar mais tipos de medicina e ciência, e de cumprir com os requisitos do padrão de segurança hospitalar e laboratorial".
Katherine Klamer analisou 92 Barbies, sendo que 53 eram médicas, 10 eram cientistas, 2 educadoras científicas, 11 dentistas e uma paramédica. No estudo, a investigadora percebeu que mais de dois terços das cientistas e médicas usavam o cabelo solto, e mais de metade andava de sapatos de salto alto mesmo em ambientes onde eram desaconselhados ou proibidos por razões de segurança.
"Nós encorajaríamos e receberíamos com satisfação a criação de uma Barbie cirurgiã e ficaríamos felizes em aconselhar a Mattel sobre o equipamento certo e as medidas de proteção para garantir que ela seja realista e divertida", afirmou o cirurgião de Harvard, Sareh Parangi, num editorial para a revistaThe BMJ.
Nos Estados Unidos e Reino Unido as mulheres representam atualmente entre 37,1% e 48% dos médicos. No campo da medicina dentária são conhecidas por representarem mais de metade dos estudantes, avança o jornalEl País.
"Como cirurgiões, um campo dominado por homens, apoiamos a conclusão de Klamer de que as Barbies deveriam representar um campo mais diversificado nas profissões médicas e científicas, e que a segurança vem antes da moda", confessou Sareh Parangi enquanto alertava para o facto de os estudantes de hoje estarem a ser desproporcionalmente dissuadidos a seguir carreiras cirurgicas.
Em 2021, a Mattel – empresa que fabrica a Barbie – anunciou o surgimento de seis novas bonecas inspiradas em mulheres que se dedicam à ciência, tecnologia, engenharia e matemática. Entre estas destacou-se uma Barbie inspirada em Sarah Gilbert - a criadora da vacina AstraZeneca.
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