BCE considera Angola como um dos países que não tem uma regulação e supervisão semelhantes às existentes na União Europeia, pelo que banco tem de ajustar a sua exposição naquele mercado
Os principais accionistas do BPI têm até domingo para chegar a um acordo que cumpra o prazo estipulado pelo Banco Central Europeu (BCE) para o banco reduzir o excesso de exposição a Angola.
Desde há algumas semanas que o espanhol Caixabank, com 44,10% do capital social do BPI (apesar de só poder exercer 20% dos votos devido à blindagem dos estatutos), e a 'holding' Santoro, da empresária angolana Isabel dos Santos, com 18,58%, estão em negociações para desbloquear o impasse neste assunto, isto depois de várias soluções que falharam, devido a divergências entre as partes.
No entanto, apesar de, por várias vezes, ter sido noticiada a proximidade do acordo, as negociações foram rompidas a 24 de Março. Esta semana, as informações dão conta de que as partes voltaram à mesa das negociações, apesar de fontes oficiais não o confirmarem.
Um acordo quanto à operação do BPI no mercado angolano é necessário, uma vez que o BCE considera Angola como um dos países que não tem uma regulação e supervisão semelhantes às existentes na União Europeia, pelo que banco tem de ajustar a sua exposição naquele mercado.
A solução que tem sido falada poderá passar por o banco catalão comprar a participação da Santoro no BPI, lançando em seguida uma Oferta Pública de Aquisição (OPA) sobre o restante capital do banco liderado por Fernando Ulrich. Em contrapartida, Isabel do Santos fica com a totalidade do BFA, adquirindo as acções aí detidas pelo BPI, e poderá ainda a entrar no BCP.
A operação em Angola é a 'joia da coroa' do BPI, sendo que, em 2015, mais de 50% do lucro do banco veio de Angola, ou seja, 135,7 milhões de euros, num total de 236,4 milhões.
Caso não haja um acordo até este domingo, 10 de Abril, o BPI poderá ser multado pelo BCE, pagando coimas diárias, até que chegue a uma solução que cumpra as exigências do banco central.
Esquecemo-nos muitas vezes de que, para usarmos ferramentas de inteligência artificial, precisamos, na generalidade das situações e plataformas, de ser capazes de produzir um conjunto de instruções detalhadamente objetivas para conduzir o processo.
Abdicar do direito a votar – e, portanto, de manifestar a opinião própria acerca do estado do país – parece-me um comportamento muito impróprio.
Seria bom que Maria Corina – à frente de uma coligação heteróclita que tenta derrubar o regime instaurado por Nicolás Maduro, em 1999, e herdado por Nicolás Maduro em 2013 – tivesse melhor sorte do que outras premiadas com o Nobel da Paz.
“S” sentiu que aquele era o instante de glória que esperava. Subiu a uma carruagem, ergueu os braços em triunfo e, no segundo seguinte, o choque elétrico atravessou-lhe o corpo. Os camaradas de protesto, os mesmos que minutos antes gritavam palavras de ordem sobre solidariedade e justiça, recuaram. Uns fugiram, outros filmaram.
