Em outubro Gérald Darmanin acusou o atleta de ter "uma ligação sobejamente conhecida com a Irmandade Muçulmana".
O jogador de futebol francês Karim Benzema processou o ministro da Administração Interna francês depois de, em outubro, este o ter acusado de ter ligações com Irmandade Muçulmana.
REUTERS/Benoit Tessier
A polémica começou depois de Benzama ter partilhado nas suas redes sociais umamensagem de apoio ao povo palestinianopouco tempo depois da guerra entre Israel e o Hamas se ter agravado. No X pediu que "todas as nossas orações sejam direcionadas aos habitantes de Gaza vítimas de bombardeamentos injustos que não poupam mulheres nem crianças".
Toutes nos prières pour les habitants de Gaza victimes une fois de plus de ces bombardements injustes qui n’épargnent ni femmes ni enfants.
Pouco tempo depois, o ministro Gérald Darmanin acusou o atleta de ter "uma ligação sobejamente conhecida com a Irmandade Muçulmana" e uma senadora do partido republicano pediu ainda que, se as ligações fossem confirmadas, fosse retirada a nacionalidade francesa a Benzema.
Agora, o advogado do Bola de Ouro tornou público que Benzema decidiu dar entrada a um processo de difamação contra Gérald Darmanin por considerar que as suas declarações "minam" a sua honra e reputação. Huges Vigier considera que o seu cliente é vítima de "exploração política" e acusou o ministro de "querer semear a divisão em França".
O processo de 92 páginas que tem sido divulgado pela imprensa francesa garante que Benzema "nunca teve a menor ligação com a organização da Irmandade Muçulmana, nem conhece nenhum membro".
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