A guerra na região parece ter-se agudizado, mas ainda não é clara a resposta que Israel dará.
O Irão avançou para um ataque direto a Israel no dia 1 de outubro, e agora a questão que se impõe é qual será a resposta de Telavive. A situação no Médio Oriente agudizou-se e não é claro se foi o início da guerra entre os dois países que possuem vários tipos de armamento. Mas que armas são essas?
No ataque lançado a 1 de outubro contra o território israelita, o Irão utilizou cerca de 200 mísseis. Fontes de inteligência dos Estados Unidos apontam que o país terá na sua posse cerca de 3.500 mísseis superfície-superfície, um valor bastante superior ao de Israel.
O programa de mísseis balísticos de Israel, chamado Jericho, é secreto e há poucos detalhes de conhecimento público: segundo estimativas do Instituto Internacional de Estudos Estratégicos (CSIS), citado pela Sky News, Israel tem cerca de 24 mísseis Jericho II, que conseguem transportar ogivas nucleares. Entretanto, o país também já desenvolveu o Jericho III, com alcance até 6.500 km e operacional desde 2021.
Segundo o Missile Threat, Israel tem ainda operacionais os mísseis Delilah, EXTRA, Gabriel, Harpoon, LORA e Popeye, produzidos nos EUA e Israel.
Já o Soumar, por exemplo, é apenas um dos mísseis do Irão. Desenvolvido a partir de um míssil russo, tem capacidade nuclear e é capaz de atingir alvos a 3 mil quilómetros de distância, de acordo com o Missile Defense Project, do CSIS, o que significa que é o suficiente para ameaçar países como Israel, Arábia Saudita, ou até mesmo o Sul da Europa.
À semelhança deste míssil, também o Sejjil aparenta ser uma arma de longo alcance capaz de atingir Israel. Pode ser lançado contra alvos a 2 mil quilómetros de distância.
Entre os mísseis de médio alcance existe o Kheibar Shekan, que pode atingir alvos até 1.450 quilómetros de distância, e o Emad e o Ghadr. O bem mais valioso do Irão é o míssil Fattah-2, que podem atingir velocidades de 5 quilómetros por segundo e têm um alcance máximo de 1.400 quilómetros.
Apesar de o comandante da Força Aérea do Irão Hamid Vahedi ter anunciado, em abril, que os Sukhoi-24 estavam no seu "melhor estado de preparação", a verdade é que este setor aparenta estar relativamente enfraquecido.
O Global Firepower estima que o Irão tenha cerca de 186 aviões de combate. Contudo, o facto de os seus jatos F-4, F-5 e F-14, remontarem à década de 1960, faz com que se acredite na possibilidade da Força Aérea iraniana estar enfraquecida.
Aqui, Israel contrasta com uma Força Aérea avançada. Segundo o Global Firepower, o país tem 241 aviões de combate. Os F-15, F-16 e F-35 estão operacionais.
Com 610 mil militares no ativo, 220 mil paramilitares e 350 mil reservistas, o exército iraniano é considerado o 14º mais forte do mundo quando comparado com um leque de 145 países, aponta o Global Firepower. Israel apresenta-se na 17ª posição, com 170 mil militares no ativo, 35 mil paramilitares e 464 mil reservistas.
O Global Firepower estima que o orçamento dedicado à defesa do Irão esteja avaliado em 9,9 mil milhões de dólares (8,9 mil milhões de euros). Já Israel deverá destacar-se com um orçamento de 24,4 mil milhões de dólares (22 mil milhões de euros).
Para a ministra do Trabalho, o combate a quem se serve da generosidade da lei podia começar em casa.
A escola é um espaço seguro, natural e cientificamente fundamentado para um diálogo sobre a sexualidade, a par de outros temas. E isto é especialmente essencial para milhares de jovens, para quem a escola é o sítio onde encontram a única oportunidade para abordarem múltiplos temas de forma construtiva.
O humor deve ser provocador, desafiar convenções e questionar poderes. É um pilar saudável da liberdade de expressão. Mas quando deixa de ser crítica legítima e se transforma num ataque reiterado e desproporcional, com efeitos concretos e duradouros na vida das pessoas, deixa de ser humor.
O poder não se mede em tanques ou mísseis: mede-se em espírito. A reflexão, com a assinatura do general Zaluzhny, tem uma conclusão tremenda: se a paz falhar, apenas aqueles que aprendem rápido sobreviverão. Nós, europeus aliados da Ucrânia, temos de nos apressar: só com um novo plano de mobilidade militar conseguiríamos responder em tempo eficaz a um cenário de uma confrontação direta com a Rússia.
