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Relatório do IPCC alerta que atualmente os níveis de poluição são superiores ao esperado e o mundo caminha para níveis "cada vez mais perigosos e irreversíveis".
Se nada for feito, o mundo avança a um ritmo demasiado rápido rumo a "níveis catastróficos de aquecimento". A afirmação não é nova, mas foi reiterada esta segunda-feira durante a apresentação do sexto relatório de síntese do Painel Intergovernamental sobre Mudanças Climáticas (IPCC).
EPA
António Guterres, secretário-geral das Nações Unidas, disse em comunicado que a "bomba-relógio climática entrou em funcionamento" e que a Humanidade está presa a uma "camada de gelo fino que está a derreter rapidamente".
O relatório do IPCC foi elaborado por centenas de cientistas, de cerca de 200 países da ONU, que entre os anos de 2021 e 2022 analisaram três apetos fundamentais: a ciência física, o impacto e a mitigação das alterações climáticas.
"Este relatório tem a avaliação mais terrível e preocupante até agora dos impactos climáticos e clarifica que todos enfrentamos mudanças sistémicas caso não seja feito nada agora", alertou Sara Shaw, coordenadora do programa Friends of the Earth International.
Atualmente, os níveis de poluição são já superiores ao esperado e o mundo caminha para níveis "cada vez mais perigosos e irreversíveis". As concentrações de dióxido de carbono também já atingiram resultados recorde nos últimos dois milhões de anos, assim como o aumento da temperatura que é o mais alto dos últimos dois mil anos. Como único ponto positivo, os especialistas referem que ainda é possível alcançar a meta que pretende limitar o aquecimento global nos 1.5ºC, mas alertam que este é um objetivo bastante ambicioso.
Ani Dasgupta, presidente do World Resources Institute, considera que o documento é uma "condenação contundente da inação dos principais emissores" mas que ao mesmo tempo é também "um plano sólido para um mundo muito mais seguro e igualitário".
Assim, os especialistas do IPCC pedem um corte sério dos combustíveis fósseis e na produção de dióxido de carbono, assim como o investimento em energias renováveis e o aumento de apoios às comunidades que mais sofrem com as alterações climáticas.
Perante os dados, António Guterres apelou a todos os países que "acelerem massivamente os esforços climáticos" e que os países ricos apertem "o botão de mudanças rápidas".
O relatório do IPCC foi assinado este fim de semana e deverá ser utilizado na próxima conferência climática da ONU, que se realizará no final do ano no Dubai.
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