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Zolgensma: "Hoje, só tenho o meu filho comigo porque existe este medicamento"

Lucília Galha
Lucília Galha 20 de dezembro de 2023 às 20:00

Miguel Oliveira tem 2 anos, foi diagnosticado com atrofia muscular espinhal tipo 1 quando tinha apenas dois meses e fez o fármaco mais caro do mundo aos três. Hoje consegue sentar-se sem dificuldades, come sozinho, só usa o ventilador para dormir. E talvez vá para a escola já no próximo ano.

Bastaram três dias para se notarem diferenças. Foi, como diz a expressão, da noite para o dia. Três dias depois de Miguel receber o medicamento já abanava as pernas e levantava os braços. "A criança era outra, foi muito visível", recorda a mãe, Jessika Oliveira. "Lembro-me que a primeira vez que ele fez isso com as pernas eu não sabia se gritava, se chamava as enfermeiras para verem ou se agarrava no telefone e filmava para mostrar à médica. Foi uma alegria tão grande", diz, emocionada.

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