O Ministério da Cultura francês refere que os oito objetos roubados têm um “inestimável valor patrimonial”.
Tiaras, colares, brincos e pregadeiras foram as joias levadas do Museu do Louvre durante o assalto que ocorreu na manhã de domingo. As joias roubadas, identificadas pelo Ministério da Cultura francês, estavam todas expostas na Galeria Apollo e faziam parte da coleção pessoal da última imperatriz francesa, mulher de Napoleão III. Ainda não foi possível recuperar nenhuma das peças.
Um conjunto da rainha Maria Amélia e da rainha Hortênsia composto por uma tiara, um colar e um par de brincos de safiras azuis está agora desaparecido. De acordo com a descrição do site do Louvre a peça principal deste conjunto, a tiara, é composta por vinte e quatro safiras e mais de mil diamantes: “Este conjunto, modificado ao longo do tempo, foi usado sucessivamente pela rainha Hortênsia rainha Maria Amélia e Isabel de Orleães. Permaneceu na família de Orleães até 1985. Apesar dos retratos dessas ilustres mulheres a usar o conjunto, a sua origem e criador permanecem um mistério”.
Dois elementos de um conjunto de esmeraldas oferecido por Napoleão Bonaparte à sua segunda mulher, Marie Louise, foram também levados, tendo ficado a salvo no museu uma tiara e um pendente do mesmo conjunto. O colar em causa é composto por 32 esmeraldas, incluindo dez em formato de pera e 1.138 diamantes.
Foram também roubadas duas pregadeiras, uma delas composta por dois grandes diamantes e quatro diamantes mais pequenos, além de vários brilhantes, conhecida como broche relicário e a outra em formato de laço com duas voltas laterais dobradas, no total esta peça tem 2.438 diamantes.
Os dois assaltantes, que se que se infiltraram no interior do museu e realizaram o assalto em apenas sete minutos, conseguiram ainda levar uma segunda tiara feita para a imperatriz Eugénia logo após o seu casamento com Napoleão III. Esta peça é feita de prata e cravada a diamantes e pérolas.
O Ministério da Cultura francês refere que os oito objetos roubados têm um “inestimável valor patrimonial”. Pouco tempo depois do assalto, a polícia francesa encontrou, no chão fora do museu, outra joia roubada, tratava-se da coroa da Imperatriz Eugénia, composta por 1.354 diamantes e 55 esmeraldas, que estava partida.
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Resta saber se a Europa será capaz de unir forças para enfrentar a vacância americana e a ameaça russa. Ou se, pelo contrário, repetirá o erro fatal de 1914, multiplicando também as suas próprias “esferas de influência”.