Sábado – Pense por si

Robin Westman, o rosto por detrás do ataque a uma escola católica de Minneapolis

Atiradora tinha 23 anos e já havia estudado na escola onde foi levado a cabo o ataque. No Youtube, chegou a publicar um manifesto onde demonstrava vontade de realizar um tiroteio.

Tudo começou por volta das 8h40 (14h de Lisboa) de quarta-feira. Decorria uma missa na escola católica Annunciation, em Minneapolis, Estados Unidos, para assinalar o primeiro dia de aulas das crianças quando um atirador, totalmente vestido de preto, se aproximou do lado de fora do recinto e começou a disparar contra os alunos.

Polícia investiga ataque a escola católica em Minneapolis
Polícia investiga ataque a escola católica em Minneapolis AP Photo/Abbie Parr

Como consequência deste ataque, morreram duas crianças de 8 e 10 anos e 17 pessoas ficaram feridas, incluindo 14 crianças entre os 6 e os 15 anos, e três adultos na casa dos 80 anos - tendo sido transportados para hospitais locais. O atirador acabou também por morrer devido a um ferimento de bala autoinfligido.

Inicialmente, não foi divulgado o motivo do ataque, mas o FBI disse que estava a investigar este caso como um "ato de terrorismo e crime de ódio contra católicos", segundo anunciou o diretor do FBI Kash Patel na rede social X. Posteriormente, o chefe da polícia de Minneapolis, Brian O'Hara, disse numa conferência de imprensa que havia um manifesto publicado no Youtube. No vídeo, era possível ver quatro armas e dezenas de balas, assim como carregadores, mas segundo Brian O'Hara as armas foram todas compradas de forma legal. 

No parque de estacionamento, onde foi levado a cabo este ataque, foram encontradas dezenas de balas, mas curiosamente não foi encontrada nenhuma na igreja - onde haviam tábuas de madeira a bloquear as portas. O chefe da polícia disse ainda que o suspeito teria consigo uma bomba de fumo ou um foguete que produz fumo, mas que também não foi encontrada nenhuma bomba ou explosivo improvisado no local.

As autoridades tinham indícios que o suspeito seria um homem na casa dos 20 anos, no entanto, através das redes sociais, Kash Patel identificou-o como sendo Robin Westman, uma rapariga de 23 anos. Como parte da investigação as autoridades conseguiram apreender outras armas em várias residências da atiradora.

O que se sabe sobre Robin Westman?

Para já são escassas as informações acerca da suspeita. Sabe-se apenas que Westman vivia em Richfield, no Minnesota, e formou-se na escola católica Annunciation em 2017, onde agora foi levado o ataque, refere a estação de rádio local WCCO.

A mãe também trabalhava nesta escola, segundo reportou o canal de televisão KARE e o jornal Star Tribune. Em 2020, quando a jovem tinha apenas 17 anos, solicitou a mudança do nome da filha para Robin, indica um documento analisado pela revista Newsweek. Westman "identifica-se como mulher e quer que o seu nome reflita essa identificação", lia-se no documento.

Cuidados intensivos

Regresso ao futuro

Imaginemos que Zelensky, entre a espada e a parede, aceitava ceder os territórios a troco de uma ilusão de segurança. Alguém acredita que a Rússia, depois de recompor o seu exército, ficaria saciada com a parcela da Ucrânia que lhe foi servida de bandeja?