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Os mais luxuosos casamentos reais portugueses

Ana Taborda , Sónia Bento 04 de outubro de 2023 às 07:00

Construíam-se pavilhões, pontes e enormes arcos triunfais para festas que podiam ter três dias seguidos de fogo de artifício. Havia enxovais que valiam mais do que um palácio, joias com 4 mil pedras preciosas e banquetes preparados por 200 pessoas – servidos em mesas com toalhas de ouro.

O programa das cerimónias só foi publicado a 30 de setembro de 1862 noDiário de Lisboamas, duas semanas antes, os jornais da capital já anunciavam o aluguer de janelas para assistir ao cortejo real. Há vários meses que as ruas da capital se preparavam para o casamento de D. Luís I com a princesa italiana Maria Pia de Saboia e ninguém queria deixar de ver os noivos – mesmo que fosse preciso pagar para isso (ou subir a telhados e árvores, o que também acontecia com frequência).

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