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Nascida e casada na aristocracia, a socialite e atriz italiana, morreu na sua casa, em Roma, aos 83 anos.
Princesa, atriz e designer de jóias, Virginia Carolina Theresa Pancrazia Galdina zu Fürstenberg, mais conhecida por Ira de Fürstenberg, morreu na segunda-feira, 19 de fevereiro, em Roma, aos 83 anos. "Esteve de boa saúde até ao fim", informou a comitiva da aristocrata ao jornalEl País.
Luc Castel/Getty Images
Ira de Fürstenberg nasceu em Roma, em 1940, filha do príncipe alemão Tassilo de Fürstenber, e da italiana Clara Agnelli, neta do fundador da marca de automóveis Fiat. De acordo com ojornal italiano La Stampa, Ira cresceu na Suíça, durante a Segunda Guerra Mundial, e anos mais tarde foi enviada para estudar num colégio interno em Inglaterra.
Com apenas 15 anos, em 1955, a princesa acabaria por se casar com o príncipe espanhol Alfonso de Hohenlohe. "Eu era apenas uma criança sem personalidade e sem independência", disse em entrevista àrevista Varity Fair, em 2020.
O marido fundou o Marbella Club um ano antes de se casarem, uma quinta de dezoito hectares, que se tornou num dos hotéis mais famosos da Costa del Sol e que este ano celebra o 70º aniversário. Chegou a ser frequentado por figuras como Brigitte Bardot, Jaime de Mora y Aragón e a duquesa de Alba.
Ira de Fürstenberg e Afonso de Hohenlohe acabaram por se mudar para o México, onde nasceu o segundo filho do casal, Hubertus, um antigo esquiador olímpico. O primeiro filho, Christoph, morreu numa prisão de Banguecoque, na Tailândia, em 2006. A sua morte é retratada como um dos episódios mais duros da vida da princesa.
Em 1960, o casal separou-se e Ira de Fürstenberg iniciou um romance com o empresário ítalo-brasileiro Francisco Baby Pignatari, com que se casou um ano depois. "Se ele não tivesse aparecido, eu nunca teria tido a força para deixar Alfonso e começar de novo. Acho que Baby foi o homem da minha vida", disse à Vanity Fair, em 2020. No entanto, separam-se em 1964, quando Ira tinha 24 anos.
Nessa altura, foi também o auge da sua carreira no mundo do cinema, tendo participado em produções como Capriccio all'italiana (1967), de Mauro Bolognini, La battaglia di El Alamein (1968), de Giorgio Ferroni, Playgirl 70 (1969), de Federico Chentrens, Five Dolls for an August Moon (1970), de Mario Bava, e Plus beau que moi, tu meurs (1982), de Philippe Clair.
Além de atriz, a aristocrata também trabalhou com a marca de comésticos Germaine Monteil, foi presidente da linha de perfumes Valentino e designer de jóias.
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