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Não são só os líderes mundiais que se deslocam à Suíça esta semana. Profissionais do sexo procuram lucrar com a reunião de milionários no fórum.
As elites económicas mundiais estão reunidas no Fórum Económico Mundial de Davos, na Suíça. A concentração dinamiza vários setores económicos da pequena comuna, incluindo o da prostituição.
REUTERS/Denis Balibouse
Segundo o jornal alemãoBild, dezenas de acompanhantes sexuais hospedam-se nos mesmos hotéis que os magnatas e líderes mundiais. E este ano não é diferente, com várias trabalhadoras do sexo a marcarem estadias de cinco dias em Davos, para acompanhar o Fórum Económico que teve a reunião inicial esta segunda-feira, 16, e termina na sexta-feira, 20. A prostituição é legal na Suíça.
Ao jornal alemão, uma prostituta chamada Liana relatou que veste fatos, como todas as mulheres presentes, para não destoar dos participantes da conferência e os seus assistentes. Ao Bilddeu também a sua tabela de preços: cobra 700 euros por uma hora do seu tempo e €2.300 se for um pedido para passar a noite. Diz que tem alguns clientes "influentes" que se recusa a nomear.
Salome Balthus, uma trabalhadora do sexo e intelectual alemã, escreveu no Twitter que os encontros que acontecem durante o Fórum Mundial são diferentes dos normais: "Um encontro na Suíça durante o Fórum Económico Mundial implica olhar para o interior do cano de uma pistola de seguranças às duas da manhã, num corredor de hotel. E depois partilhar com eles os chocolates de graça dos restaurantes e cuscar sobre os ricos".
A gerente de um serviço de acompanhantes em Aargau, na Suíça, a 160 quilómetros do local da reunião de cúpula, diz que até ao passado domingo, 15, recebeu 11 reservas e 25 pedidos de informações sobre as ofertas do estabelecimento. E referiu ainda que esperava que o volume de negócios aumentasse ao longo da semana. A deslocação dos profissionais é paga pelos clientes.
Entre os temas deste ano que serão discutidos em Davos contam-se a pandemia de covid-19, a guerra ucraniana, a crise financeira, a inflação, as alterações climáticas e a inequidade.
Em 2020, oThe Times revelava que pelo menos 100 prostitutas viajavam para Davos durante a semana do Fórum Económico e que tinha havido denúncias de prostitutas a serem forçadas a atender clientes contra a sua vontade.
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