Um inquérito demonstrou que 74% da amostra concorda que deveriam ser aplicados impostos mais elevados sobre a riqueza para que fossem usados para resolver o aumento do custo de vida e melhorar serviços públicos.
Mais de 250 bilionários e milionários pedem que a elite política reunida em Davos para o Fórum Económico Mundial introduza impostos específicos sobre a riqueza para que existam melhores serviços públicos em todo o mundo.
REUTERS/Denis Balibouse
"O nosso pedido é simples: pedimos que nos imponham impostos", começa por referir a carta intituladaProud to Pay(Orgulhosos de Pagar) onde os signatários defendem: "Isso não vai alterar fundamentalmente o nosso nível de vida, não vai privar os nossos filhos nem prejudicar o crescimento económico das nossas nações. Mas vai transformar a riqueza privada extrema e improdutiva num investimento para o futuro democrático comum".
A carta conta com personalidades de 17 países, incluindo a herdeira da Disney, Abigail Disney, o ator deSuccessionBrian Cox, o ator e guionista Simon Pegg, Valerie Rockefeller, membro da família Rockefeller e copresidente do banco BankFWD, e a herdeira da farmacêutica BASF, Marlene Engelhorn.
"A desigualdade atingiu um ponto de viragem e o seu custo para a nossa estabilidade económica, social e ecológica é grave e aumenta todos os dias", acreditam os signatários. A realidade é que um inquérito feito pela Survation para aPatriotic Milionairesa mais de 2.300 bilionários do G20 demonstrou que 74% da amostra concorda que deveriam ser aplicados impostos mais elevados sobre a riqueza para que fossem usados para resolver o aumento do custo de vida e melhorar serviços públicos.
Marlene Engelhorn já afirmou que o ano de 2024 "poderia ser o início de uma mudança real se o G20 levasse a sério a possibilidade de aumentar os impostos a pessoas como eu".
Em Portugal, "as 50 famílias mais ricas arrecadam para si um património de cerca de 40 mil milhões de euros, o que representa qualquer coisa como 16,55% do PIB", avançava aForbes Portugalno final do ano passado.
Para poder adicionar esta notícia aos seus favoritos deverá efectuar login.
Caso não esteja registado no site da Sábado, efectue o seu registo gratuito.
O humor deve ser provocador, desafiar convenções e questionar poderes. É um pilar saudável da liberdade de expressão. Mas quando deixa de ser crítica legítima e se transforma num ataque reiterado e desproporcional, com efeitos concretos e duradouros na vida das pessoas, deixa de ser humor.
O poder não se mede em tanques ou mísseis: mede-se em espírito. A reflexão, com a assinatura do general Zaluzhny, tem uma conclusão tremenda: se a paz falhar, apenas aqueles que aprendem rápido sobreviverão. Nós, europeus aliados da Ucrânia, temos de nos apressar: só com um novo plano de mobilidade militar conseguiríamos responder em tempo eficaz a um cenário de uma confrontação direta com a Rússia.
Até porque os primeiros impulsos enganam. Que o diga o New York Times, obrigado a fazer uma correcção à foto de uma criança subnutrida nos braços da sua mãe. O nome é Mohammed Zakaria al-Mutawaq e, segundo a errata do jornal, nasceu com problemas neurológicos e musculares.