Em 2022, homens vítimas de abuso sexual “não conseguiam ter um momento de alívio”

Em 2022, homens vítimas de abuso sexual “não conseguiam ter um momento de alívio”
Leonor Riso 19 de janeiro

A associação Quebrar o Silêncio, que se dedica a ajudar homens e rapazes, faz seis anos. Já ajudou mais de 500 pessoas e o seu fundador, Ângelo Fernandes, alerta que há cada vez mais casos de violência sexual entre adultos.

Ao longo dos seus seis anos de existência, celebrados esta quinta-feira, a associação Quebrar o Silêncio que se dedica a ajudar homens vítimas de abuso sexual foi procurada por 594 homens e rapazes. 127 pessoas procuraram ajuda só em 2022, um ano marcado pelas notícias acerca do trabalho da Comissão Independente (CI) para o Estudo de Abusos Sexuais contra Crianças na Igreja em Portugal. Segundo Ângelo Fernandes, fundador da Quebrar o Silêncio, estas levaram à intensificação de sintomas relacionados com o abuso sexual em vítimas: "Muitos homens disseram-nos que não havia forma de fazer uma pausa, por todas as semanas estarem a ser confrontados com várias notícias. Não conseguiam ter um momento de alívio."

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